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No Rio, segurança da Copa terá 20.000 policiais

Esquema para os jogos no Maracanã foi apresentado esta manhã. Plano de contingência para protestos é mantido em sigilo

A Copa do Mundo vai mobilizar até 20.000 homens para garantir a segurança e a ordem pública na região metropolitana do Rio de Janeiro. O contingente mobilizado para o evento começa com 5.000 agentes a partir da próxima sexta-feira e aumenta gradativamente até a partida final, no Maracanã, no dia 13 de julho. Nessa tropa estão incluídos guardas municipais, bombeiros, militares das Forças Armadas, policiais militares, civis, federais e rodoviários federais. Os detalhes do planejamento de segurança foram divulgados nesta terça-feira no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na região central do Rio, de onde serão coordenadas as ações.

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Os responsáveis pelo planejamento evitaram apresentar detalhes sobre planos de contingência para o caso de greves de policiais ou protestos. De acordo com o delegado Anderson Bichara, coordenador do CICC no Rio, há ações programadas para o caso de emergências de vários tipos, entre eles eventos de múltiplas vítimas; manifestações e greves; defesa química, biológica, nuclear e contra explosivos; e emergências médicas no Maracanã. Apesar de sindicatos policiais programarem uma manifestação nacional em todo o país para esta quarta-feira, Roberto Alzir, subsecretário de Grandes Eventos da Secretaria Estadual de Segurança, minimiza o risco de greves no Rio durante a Copa. “Achamos que o ambiente não é propício a greves generalizadas”, afirmou Alzir.

Somente no Maracanã vão estar mobilizados 2.500 policiais militares em dias de jogo, de acordo com o tenente-coronel Marcelo Rocha, chefe do setor de Planejamento da Polícia Militar. Desse efetivo, apenas 360 policiais ficarão dentro do estádio, sem acesso a armas letais. Em toda a Região Metropolitana do Rio estão previstos 8.132 policiais militares por dia. Rocha descartou a possibilidade de que o contingente no Maracanã seja insuficiente para debelar eventuais protestos violentos em dias de jogos. Ele avalia que o cenário é menos propenso a manifestações como as realizados na semana passada e na final da Copa das Confederações.

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Manifestações – O delegado Alex Bersan, coordenador-adjunto de segurança em grandes eventos da Polícia Federal no Rio, afirmou que o monitoramento feito por órgãos inteligência indica um cenário mais “ameno” para manifestações do que o ano passado. “O clima é mais ameno, mas há plano de remanejamento de efetivo caso tenha necessidade de reforço”, afirmou. A quantidade de bombeiros também será elevada em 50% na cidade, de modo a reduzir o tempo de resposta a emergências. Serão 1.500 bombeiros espalhados pela região metropolitana do Rio.

Militares vão monitorar localidades vitais para a segurança nacional. Estarão sob observação 15 estruturas estratégias de segurança, água, energia e telefonia no Grande Rio. São instalações como subestações de distribuição de energia elétrica. Estarão empenhados 1.300 homens da Marinha, 3.100 do Exército e 900 da Aeronáutica.

Para a proteção das delegações dos países que jogarem no Rio, a Polícia Federal vai reservar uma equipe de 192 servidores. Cada ônibus terá pelo menos um delegado para acompanhar a equipe no interior do veículo e 10 batedores e três viaturas.

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