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Nem Tite nem o técnico da Costa Rica gostaram do VAR

Oscar Ramirez acredita que o sistema deve ser mais testado

O técnico da seleção brasileira não quis se estender muito nos comentários sobre o uso do VAR, mas disse que deveria ser usado com mais critério. Nesta sexta, Tite disse querer vencer apenas pelo próprio esforço, mas também não quer ser prejudicado.

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Perguntado se o lance do pênalti em Neymar, entendido pelo juiz holandês Bjorn Kuipers como lance normal, depois de ver a imagem, serviu como um alerta às frequentes quedas de Neymar, Tite falou que há critérios diferentes para cada situação. “O ensinamento é que não precisamos de arbitragem para vencer o jogo. Não queremos auxílio. O Brasil não quer, os atletas não querem, o técnico não quer. Queremos apenas que a arbitragem seja justa. Então, da mesma forma como foi visto o lance agora, que tivesse sido olhado no jogo contra a Suíça, e interpretassem da forma que quisessem. Mas que olhem todos os lances e tomem a decisão.”

Sua análise sobre o lance recaiu na interpretação. “Assisti o lance. Pode interpretar como pênalti ou não. Estou falando eu, Adenor. Não o técnico da seleção. Com uma pitada um pouco maior do que aquele lance do Gabriel, no primeiro jogo, é passível de interpretação. Se sou o árbitro, marco o pênalti, porque ele fintou, ficou de frente para o gol e o toque do adversário tirou a possibilidade de finalizar. Mas respeito porque é um lance de pura interpretação.”

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O próprio técnico da Costa Rica, Oscar Ramirez, que acabou beneficiado com a marcação após consulta ao VAR, pois o Brasil teria o pênalti a seu favor, também tem restrições quanto ao uso da tecnologia. “É preciso aprimorar. Hoje a decisão foi clara, mas é preciso ter mais testes, experimentar mais.”

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