Na reserva, Fred mostra sinais de irritação em treino
Atacante reclamou ao receber colete dos reservas das mãos de Felipão
A primeira manifestação pública de insatisfação dentro da seleção brasileira, desde o início da preparação para a Copa do Mundo, foi dada nesta quarta-feira pelo atacante Fred, ao ser substituído no intervalo do treino por Henrique. Sob pressão por suas más atuações na Copa do Mundo e pela falta de gols na competição – só marcou uma vez, no jogo contra Camarões vencido pelo Brasil por 4 a 1 -, Fred perdeu o controle quando recebeu o colete dos reservas das mãos do técnico Luiz Felipe Scolari, durante atividade na Granja Comary.
Leia também:
Árbitro espanhol apitará jogo entre Brasil e Colômbia
Neymar se irrita: “Não estamos aqui para dar espetáculo”
Seleção brasileira deixa Teresópolis e parte para Fortaleza
Fred caminhou para um lado do gramado cabisbaixo e aparentou estar transtornado ao ser abordado por Jô, que também vestia o colete dos reservas. Naquele instante, Fred começou a desabafar, pôs as mãos no rosto e reclamou com rispidez. Enquanto isso, Jô tentava reanimar o jogador do Fluminense. Antes mesmo do segundo tempo do coletivo, Fred sentou-se sozinho em uma das balizas e manteve-se distante do grupo. Ele não esteve bem na parte inicial do treino.
Leia também:
Siga no Instagram: uma seleção de fotos exclusivas em @vejanoinsta
Felipão escala Paulinho como titular e testa time sem Fred
Chega de choro: hora de montar o time para nova �decisão
Neymar recebe tratamento intensivo para pegar Colômbia
No fim do treino, no qual não teve contato com Felipão, Fred foi o último a sair de campo. Ficou alguns minutos ao lado de outros jogadores e não parou de se queixar. Entre Paulinho e Ramires, era observado por Jô e Hernanes. Os colegas só ouviam Fred.
Depois, em companhia apenas do coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, Fred continuou com os protestos por vários minutos. Em dado momento, colocou uma das chuteiras como barreira sobre a boca, provavelmente com a intenção de evitar leitura labial. Parreira ouvia com atenção e falava pouco. Quando havia alguma pausa na conversa, o atacante abaixava a cabeça e olhava em torno para ver se alguém se aproximava.
(Com Estadão Conteúdo)