Na estreia de Diniz, veja nomes que não vingaram da 1ª convocação de Tite
Primeira lista de Tite, há sete anos, teve nomes que não se firmaram na seleção, como Rafael Carioca, Lucas Lima e Gil
Fernando Diniz faz nesta sexta-feira, 18, sua primeira convocação como treinador da seleção brasileira. E quem viveu a mesma situação em 2016 foi Tite, que comandaria o Brasil em duas Copas do Mundo. Em sua primeira lista, o ex-técnico da amarelinha chamou vários jogadores que se firmaram no ciclo, mas também algumas apostas que acabaram não vingando.
A convocação de em agosto de 2016 foi para jogos das Eliminatórias da Copa de 2018, contra Equador e Colômbia. O Brasil ocupava apenas a sexta colocação e vinha em crise após cair na primeira fase da Copa América, campanha que custou o cargo do técnico Dunga. Relembre os chamados por Tite na ocasião:
Goleiros
Alisson, à época na Roma, e Weverton, então do Athletico Paranaense, são nomes que até hoje figuram nas convocações. O outro chamado foi Marcelo Grohe, então no Grêmio, que acabou perdendo espaço e hoje atua pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
Laterais
Todos os convocados disputaram Copa do Mundo: Daniel Alves, Fagner, Filipe Luís e Marcelo. O nome mais contestado foi Fagner, que havia trabalhado com Tite no Corinthians, mas o lateral foi como reserva para a Copa de 2018 e virou titular após lesão de Danilo.
Zagueiros
Marquinhos se firmou como um dos melhores zagueiros do mundo e esteve nas duas últimas Copas, enquanto Miranda também chegou como titular a 2018. Já Rodrigo Caio, à época no São Paulo, foi perdendo espaço por causa de lesões, enquanto Gil, que estava no chinês Shandong Luneng, foi mais um caso de ex-jogador do Corinthians lembrado por Tite, mas não se firmou na seleção.
Volantes
Casemiro segue titular absoluto até hoje, enquanto Paulinho se manteve no time até a Copa de 2018. Já Rafael Carioca, então no Atlético Mineiro, e Giuliano, à época no Zenit, da Rússia, foram perdendo espaço e não chegaram até o fim do ciclo, preteridos por Fernandinho e Fred.
Meias
Renato Augusto, à época no Beijing Guoan, da China, foi fundamental para o ciclo das Eliminatórias, mas perdeu a titularidade perto da Copa de 2018. Já Willian foi sempre nome de confiança de Tite, assim como Philippe Coutinho, que então brilhava no Liverpool. Por fim, Lucas Lima não teve vida longa na seleção após cair de rendimento no Santos.
Atacantes
Neymar, obviamente, seguiu como a estrela da seleção. Os outros escolhidos foram Gabriel Jesus, ainda no Palmeiras, que disputou as Copas de 2018 e 2022; Gabigol, então no Santos, que acabou perdendo espaço com o treinador; e Taison, do Shakhtar Donetsk, que foi um dos nomes mais contestados na lista final para a Copa de 2018.