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Morre o narrador gaúcho Armindo Antônio Ranzolin, aos 84 anos

Voz conhecida por eternizar diversas conquistas de Grêmio e Internacional faleceu por complicações do Alzheimer; velório e despedida ocorrem nesta quinta

Morreu nesta quarta-feira, 17, o narrador gaúcho Armindo Antônio Ranzolin, voz conhecida por eternizar diversas conquistas de Grêmio e Internacional desde a década de 1970. Ele tinha 84 anos e faleceu após complicações por conta do Alzheimer. O velório ocorrerá nesta quinta, 18, a partir das 8h (de Brasília), e a cerimônia de despedida às 15h, no Crematório Metropolitano, em Porto Alegre.

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Ranzolin trabalhou por 22 anos na Rádio Gaúcha, mas tinha no currículo passagens pela Rádio Difusora, Farroupilha, Guaíba e TV Farroupilha.

Dos rivais gaúchos, narrou a conquista do tricampeonato brasileiro do Internacional (1975, 1976 e 1979), além de duas Libertadores, em 1983 e 1995, e um Mundial de Clubes do Grêmio, em 1983.

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Além da dupla Gre-Nal, também deu voz ao tetracampeonato mundial da seleção brasileira, quando eternizou o bordão: “se Baggio errar, não precisa mais cobrar”.

A morte do narrador gerou comoção. Pelas redes sociais, o Inter publicou um trecho de uma narração e homenageou o profissional: “voz de grandes glórias coloradas, será sempre lembrado pela arte que o eternizou: a narração. Com ela, homenageamos o gênio que contou o título brasileiro do Inter em 1975”.

O Grêmio repetiu o gesto, destacando uma matéria sobre Ranzolin com a manchete: “O narrador dos gaúchos está na Gaúcha”.

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Nascido em Caxias do Sul, em 8 de dezembro de 1937, ele passou a infância em Lages, município de Santa Catarina. Mudou-se para Porto Alegre com 20 anos para estudar.

Primeiro, se formou em direito na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), mas perseverou pelo sonho de ser narrador. Transformou-se no narrador titular da Guaíba em 1973, após a morte de Pedro Carneiro Pereira. Além das transmissões, também fazia comentários e ficou consagrado pelo bordão “Alô, amigos”.

Ranzolin deixa a mulher, Yara, os filhos Cristiana e Ricardo, além dos netos Henrique, Manoela e Antônia.

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