Morre Marinho Peres, aos 76 anos, ex-Palmeiras, Santos e seleção brasileira
Ex-zagueiro e treinador estava internado há cerca de um mês e não teve causa da morte divulgada; clubes homenageiam o ídolo
O ex-zagueiro e treinador Marinho Peres morreu na noite da última segunda-feira, 19, aos 76 anos. Ele estava internado há um mês e não teve a causa da morte divulgada.
Ao longo de sua carreira, Peres defendeu equipes como Santos, Barcelona, Internacional e Palmeiras, além de ter disputado uma Copa do Mundo pela seleção brasileira. Alguns dos clubes prestaram homenagens ao ídolo em seus perfis nas redes sociais.
A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento de Marinho Peres, grande zagueiro que defendeu o Alviverde e a Seleção Brasileira na década de 1970. Nossas condolências aos familiares e amigos neste momento de dor e saudade. pic.twitter.com/O03TDJdhtc
— SE Palmeiras (@Palmeiras) September 19, 2023
Ele começou sua carreira no São Bento, em Sorocaba, sua cidade natal durante a década de 1960. Depois, seguiu para a Portuguesa, na capital de São Paulo. Em seguida, transferiu-se para o Santos, onde jogou com Pelé e venceu o Paulista de 1973. Entre 1972 e 1974, disputou 94 jogos e fez cinco gols.
O Clube do Povo recebe com profundo pesar a notícia do falecimento de Marinho Peres. Atleta do Inter nos anos de 1976 e 1977, o zagueiro foi titular absoluto na conquista do segundo Brasileirão da história colorada.
Desejamos força aos amigos e familiares. 🖤 pic.twitter.com/ZA5f0EeZ8w
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) September 19, 2023
Em 1974, pela seleção brasileira, Marinho Peres disputou a Copa do Mundo da Alemanha. Com a amarelinha, ele tem um gol anotado e quinze partidas.
O ex-zagueiro teve ainda uma breve passagem pelo Barcelona, onde fez amizade com o lendário craque holandês Johan Cruyff. ”Ele era muito legal. Nos tornamos bons amigos logo. Era um cara apaixonado pelo futebol brasileiro”, contou Marinho em entrevista, que também explicou a ele a famosa linha de impedimento utilizada pela Laranja Mecânica naquele mundial.
“Hoje, a gente chama esta linha de impedimento de ‘linha burra’, mas naquela época não existiam os recursos de vídeo e a gente demorava para saber como atuavam as equipes de países da Europa. Hoje a gente sabe como sair desta tática, mas naquela época foi uma surpresa”, afirmou na ocasião
Dois anos depois, defendeu o Palmeiras, pouco antes de encerrar sua carreira. Seu último clube foi o América-RJ, em 1981, clube pelo qual também foi treinador logo após sua aposentadoria. À beira do gramado, também comandou o Santos em duas oportunidades.
Como treinador, venceu a Taça Guanabara, pelo Botafogo, em 1997 e a Taça de Portugal pelo Belenenses, em 1989.
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