Morre Luizinho Lemos, maior artilheiro da história do América-RJ
Ele estava internado desde 25 de maio, quando sofreu um infarto enquanto comandava o clube na Série B1 do Carioca
Na manhã deste domingo, o técnico Luizinho Lemos morreu no Rio de Janeiro, aos 66 anos. Internado desde o dia 25 de maio, quando sofreu um infarto enquanto comandava o América-RJ na estreia da Série B1 do Campeonato Carioca (equivalente à segunda divisão), o maior artilheiro da história do clube carioca não resistiu ao problema sofrido.
“Luizinho nos deixou. O nosso herói. Dos gols maravilhosos, da vibração, de vitórias e de títulos, dentro do campo ou à beira do gramado. Sempre trabalhou por um America vitorioso e grande, pois nada diferente disso cabia em sua visão. Sempre te amaremos”, disse o América, em nota oficial.
O velório de Lemos será nesta segunda-feira, dia 3, entre 9h (de Brasília) e 12h30 (de Brasília), no Cemitério do Caju, no Rio. Logo após, às 13h (de Brasília), seu corpo será cremado.
Em todas as partidas deste domingo, foi respeitado um minuto de silêncio, inclusive no clássico carioca entre Botafogo e Vasco, em que a homenagem foi feita antes do começo da última etapa.
Então atacante, Luizinho teve passagens por Palmeiras, Internacional, Flamengo e Botafogo, porém foi no América que cravou seu nome. Com 311 gols, se tornou o maior artilheiro da história do clube e participou do título da Taça Guanabara de 1974, conquista histórica do time. Como treinador do Rubro, venceu a Série B do Carioca no ano passado.
Pelo time rubro-negro, também teve uma grande passagem entre os anos de 1975 e 1977. Foram 160 jogos com 95 gols marcados. Ele é irmão de César Maluco e Caio Cambalhota, também ex-jogadores.