Publicidade
Publicidade

Ministro da Justiça diz que PF investigará crimes do escândalo da Fifa no Brasil

José Eduardo Cardozo disse que “é do interesse do Brasil” que os fatos relacionados à CBF e à organização da Copa do Mundo sejam esclarecidos

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na manhã desta quinta-feira que o governo brasileiro também vai apurar o escândalo de corrupção no futebol mundial investigado pelos Estados Unidos, e que envolve a CBF e a realização da última Copa do Mundo, no Brasil. “A Polícia Federal, que nos últimos anos tem se notabilizado por uma postura absolutamente republicana, também o fará na investigação envolvendo Copa do Mundo. Portanto, vamos ter clareza: não importa onde ocorreram ilícitos. Não importa que tipo de contratos ou pessoas envolvidas, a apuração será, sim, feita”, disse Cardozo.

Publicidade

À tarde, o Ministério soltou uma nota: “Por solicitação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a Polícia Federal abre hoje (28) um inquérito para investigar se foi praticado no Brasil crime relacionado ao suposto esquema de corrupção envolvendo dirigentes de futebol. O processo tramitará na Superintendência da PF no Rio de Janeiro. A decisão foi comunicada ao gabinete do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Carodozo e o procurador-geral vão se reunir nos próximos dias para acertar detalhes sobre o assunto.”

Leia também:

Joseph Blatter avisa: ‘Mais notícias ruins virão’

Uefa pede renúncia de Blatter e declara apoio a opositor

Continua após a publicidade

Pressionado, Blatter cancela participação em evento da Fifa

Blatter diz que Fifa iniciou as investigações

Fifa nega envolvimento e Blatter mantém eleição

Cardozo disse não poder comentar se já existe algum inquérito sobre o tema na PF. “Se houver inquéritos abertos, não posso comentar, porque eles correm em sigilo.” Ele também disse que o governo brasileiro não decidiu se pedirá o retorno de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, preso durante a operação do FBI na Suíça. “Vamos analisar os fatos antes de qualquer definição. Qualquer afirmação agora seria precipitada.”

Publicidade

(com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade

Publicidade