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Mbappé alega racismo como motivo de quase desistência da seleção francesa

Astro do PSG disse que não foi protegido pelos dirigentes da Federação Francesa de Futebol ao ser vítima de racismo após pênalti perdido na Eurocopa

Mais um episódio de desentendimento entre Kylian Mbappé e o presidente da Federação Francesa de Futebol, Noël Le Graët, aconteceu neste domingo, 19. Pelas suas redes sociais, o astro do PSG rebateu o dirigente, que disse em entrevista que o jogador havia pedido dispensa da seleção depois das críticas recebidas por um pênalti perdido na Eurocopa em 2021.

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Na entrevista ao Journal du Dimanche, Noël Le Graët revelou que Mbappé não se sentia protegido pela Federação Francesa após as críticas. Em resposta à afirmação do dirigente, pelo seu perfil em uma rede social, o atacante revelou que as críticas, na verdade, eram insultos racistas, e que Le Graët não considerou esse fato.

“Sim,  expliquei a ele que,  acima de tudo, era em relação ao racismo e NÃO ao pênalti. Mas ele considerou que não havia racismo…”, escreveu Mbappé.

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Depois da repercussão do tweet de Mbappé, o presidente da Federação Francesa de Futebol foi procurado pela RMC Sport, também da França, e disse compreender e concordar com o jogador. “Concordo com ele. Compreendi tudo e não há problema com Kylian. J Sempre tive um profundo apego à sua personalidade.”, declarou.

Noël Le Graët tem histórico de declarações polêmicas sobre racismo e homofobia. Em 2020, depois do episódio em que Neymar disse ter sido vítima de insultos racistas do zagueiro Álvaro, o dirigente minimizou casos de racismo no esporte.

“Em uma partida, pode haver diferenças. Mas hoje isso (episódios racistas) é menos de 1% dos casos. Quando um negro marca um gol, todo o estádio fica de pé. O fenômeno racista no esporte, e no futebol em particular, não existe ou existe pouco”, declarou na época.

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Já em 2019, ele se posicionou “totalmente contrário” à paralisação dos jogos do Campeonato Francês por gritos homofóbicos vindos da arquibancada.

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