O empate entre Grêmio e Palmeiras ficou marcado não apenas pelo futebol, mas por uma atitude polêmica à beira do campo. O técnico Mano Menezes foi flagrado fazendo gestos obscenos em direção à arquibancada após sua equipe sofrer um gol nos acréscimos do primeiro tempo. A atitude gerou um intenso debate no programa Debate Placar, dividindo opiniões entre o direito de reação e a postura exigida de um profissional.
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Confira o debate completo no vídeo abaixo:
A justificativa de Mano: “Estádio não é terra de ninguém”
Após a partida, Mano Menezes tentou explicar sua reação intempestiva. Em entrevista coletiva, o treinador alegou que o gesto não foi direcionado à torcida gremista como um todo, mas a um indivíduo específico que o ofendia insistentemente.
“Acho que está na hora de parar de ofender e achar que tem direito de ofender todo mundo. O estádio não é terra de ninguém. Nós também somos profissionais e merecemos respeito”, declarou o comandante do Tricolor Gaúcho, defendendo que a agressão verbal não deve ser normalizada no ambiente do futebol.
Sormani defende o treinador: “Futebol não é divã”
Durante o programa, o comentarista Fábio Sormani saiu em defesa de Mano Menezes. Para o jornalista, a cobrança do torcedor é válida, mas o xingamento ultrapassa os limites, dando ao profissional o direito de resposta.
“O campo de futebol não é divã de psicanalista. O técnico ganha bem? Ganha. Mas ele não é obrigado a ouvir essas coisas. A agressão não é só física, é verbal também”, argumentou Sormani, comparando a situação às redes sociais, onde jornalistas frequentemente bloqueiam ou respondem a ofensas.
Alfinete aponta hipocrisia e cobra resultados
Por outro lado, o apresentador Alfinete e parte da bancada criticaram a postura do treinador. Gui Azevedo ressaltou que, como figura pública em um evento transmitido para todo o país, Mano deveria manter a compostura, especialmente sabendo que está sendo filmado e assistido por crianças e famílias.
