Mané: ‘Não preciso de Ferraris, relógios e aviões, quero ajudar meu povo’
Astro senegalês do Liverpool falou sobre suas origens humildes e contou que gasta a maior parte de seu dinheiro com caridade
O senegalês Sadio Mané, do Liverpool, é um dos atletas de maior sucesso da atualidade, tanto que recebeu de ninguém menos que Lionel Messi o voto como melhor jogador do mundo em 2019. O atacante africano de 27 anos, porém, não segue o padrão das principais estrelas do esporte e dispensa itens de luxo em nome da caridade.
“Por que eu teria dez Ferraris, vinte relógios de diamante e dois jatinhos? O que isso significaria para mim e para o mundo?”, questionou Mané, em entrevista atribuída a publicações como o Tele Dakar e o Canal + Sport Afrique, que cobriram jogos da seleção senegalesa na data Fifa, e repercutida nesta quinta-feira, 17, por grandes jornais europeus, como o espanhol Marca e português Record.
O jogador, que iniciou sua carreira profissional no Metz, da França, e passou pelo Red Bull Salzburg, da Áustria, antes de consagrar no campeão europeu, contou que construiu escolas e estádios e frequentemente fornece dinheiro, roupas e comida a pessoas pobres na África.
“Passei fome, tive que trabalhar no campo. Passei momentos duros, jogava futebol descalço, não tive a mesma educação que outros, mas hoje, com o que conquistei no futebol, posso ajudar meu povo.”