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Mancini não garante permanência na Itália após ‘maior decepção’

"Quando se perde tem que sofrer e ficar calado", afirmou o treinador italiano após eliminação diante da Macedônia do Norte, em Palermo

O técnico Roberto Mancini foi da glória à tragédia em apenas nove meses. A seleção italiana foi eliminada na repescagem europeia da Copa do Mundo pela segunda vez consecutiva, novamente em casa, desta vez para a Macedônia do Norte, na noite desta quinta-feira, 24. Um golpe duríssimo, menos de um ano depois do surpreendente título da Eurocopa.

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Logo após a derrota por 1 a 0 em Palermo, o ex-jogador Mancini admitiu sua frustração. “Em julho passado, experimentei a mais bela alegria da minha carreira na Euro. Agora experimentei a maior decepção. Isso é futebol, às vezes acontecem coisas incríveis. A vitória na Euro foi merecida e depois a sorte que nos acompanhou se transformou em total azar, mas quando você perde e é eliminado, tem que sofrer.”

O treinador tentou confortar os atletas. Do grupo atual, nove atletas estiveram presentes no vexame de 2017, quando a equipe foi derrotada na repescagem pela Suécia: Donnarumma, então reserva de Buffon, Jorginho, Bonucci, Chiellini, Insigne, Veratti, Immobile, Belotti e Florenzi.

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“Não sei o que dizer, talvez não devêssemos ter chegado tão longe. Esta é uma equipe com bons jogadores, sinto muito por eles. Em um nível humano, posso dizer que amo mais estes jogadores do que em julho passado.”

Mancini, por fim, não garantiu se seguirá no cargo. “Não sei, agora a decepção é muito grande. Primeiro precisamos deixar o tempo passar, mas o time tem bons jogadores e tem um grande futuro”, desconversou. “Os próximos dias serão difíceis. Os meninos não mereciam ficar fora do Mundial. Quando se perde tem que sofrer e ficar calado.”

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