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Máfia dos ingressos: TJ nega liberdade a executivo inglês

Raymond Whelan continua preso em Bangu, suspeito de chefiar um esquema de venda ilegal de ingressos na Copa do Mundo

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de liberdade ao CEO da Match, Raymond Whelan, nesta quarta-feira. A desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), rejeitou os argumentos apresentados na segunda-feira pela defesa do executivo inglês de 64 anos, que buscava libertá-lo da prisão pela segunda vez em duas semanas. Com isso, Whelan continua preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, por suspeita de chefiar um esquema de venda ilegal de ingressos na Copa do Mundo.

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Whelan foi preso pela primeira vez na segunda-feira da semana passada e levado pela polícia do Rio ao 18º DP (São Cristóvão), na Zona Norte da cidade. Na madrugada do dia seguinte, foi solto por força de um pedido de habeas corpus concedido pela então responsável pelo plantão judiciário, a desembargadora Marilia de Castro Neves Vieira. Na quinta-feira, foi decretada a prisão preventiva do executivo, por decisão da juíza Joana Cortes, titular em exercício do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos. Após passar o fim de semana foragido, Whelan se entregou na segunda-feira.

O advogado de Whelan, Fernando Fernandes, considerava que o primeiro pedido de habeas corpus que libertou o CEO da Match, concedido na terça-feira da semana passada, deveria continuar valendo. O defensor chamou de “ilegal” o novo mandado de prisão expedido contra o executivo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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