Publicidade
Publicidade

Luciano Juba: ‘garçom’ e destaque do Sport em meio a impasse contratual

Lançado pelo próprio rubro-negro, atacante é esperança para final da Copa do Nordeste, mas tem vínculo só até agosto e é alvo do Bahia

RECIFE – O Sport entra em campo nesta quarta-feira, 3, pela finalíssima da Copa do Nordeste, diante do Ceará, depositando esperanças em um prata da casa que faz o melhor ano da carreira. O atacante Luciano Juba, de 23 anos, é o jogador com mais participações em gols no futebol brasileiro em 2023: são 12 bolas na rede e 13 assistências. Ele cairá ainda mais nas graças da torcida se ajudar a conquistar a taça que não vai para a Ilha do Retiro desde 2014 – mas um impasse contratual também pode significar que os próximos meses sejam seus últimos com a camisa rubro-negra.

Publicidade

Com vínculo com o clube pernambucano até 31 de agosto, Juba não tem acordo para renovação e é alvo do Bahia, que nos bastidores assegura ter firmado um pré-contrato com o atleta. Porém, o jogador e seu estafe afirmam que ainda não há nada assinado, enquanto o Sport mantém que não foi notificado da existência do documento.

“O que tenho para dizer para a torcida é que o Juba está focado no clube. Enquanto estiver com contrato, vou dar meu máximo dentro de campo. Não tem nada assinado, quero garantir isso ao torcedor, ao presidente. Meu foco neste momento está totalmente em defender essa camisa”, disse o atacante no fim de março, após brilhar com um gol na vitória sobre o CRB, nas quartas de final do Nordestão.

Publicidade

Enquanto o futuro ainda não se resolve, Juba aproveita o presente. Nascido em Serra Talhada, no sertão pernambucano, o jogador chegou ao Sport aos 17 anos após se destacar pela equipe de sua cidade. Profissionalizado no Leão da Ilha, começou como lateral-esquerdo, mas só explodiu no ano passado, quando foi deslocado para a ponta e correspondeu com 10 gols na temporada.

Neste ano, o desempenho subiu ainda mais. As 25 participações diretas em gol em 27 partidas colocam Juba acima de nomes como Cano, do Fluminense (23 gols), e Pedro, do Flamengo (21 gols e três assistências). O Sport deseja manter o jogador para o segundo semestre, mas sabe que a tarefa fica cada vez mais complicada.

Vestindo a camisa 46, Juba já se acostumou a ter o nome cantado pelas arquibancadas da Ilha do Retiro – o que ele classificou como “sonho de criança”. A partir das 21h (de Brasília) desta quarta, ele terá a chance de viver essa sensação mais uma vez. Para isso, o Sport precisa reverter a desvantagem de 2 a 1 sofrida no jogo de ida diante do Ceará. Qualquer vitória pernambucana por um gol de diferença leva a decisão da taça para os pênaltis.

Publicidade
Publicidade