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Liverpool recua e não deixará salário de empregados sob encargo do governo

Após duras críticas por tentar transferir responsabilidade do pagamento dos funcionários em meio à pandemia de coronavírus, o clube inglês pediu desculpas

O Liverpool recuou nesta segunda-feira 6 e não deixará os salários de seus funcionários sob encargo do governo britânico, por causa da pandemia de coronavírus. O CEO do clube inglês, Peter Moore, escreveu uma carta pedindo desculpas aos empregados e aos fãs, após receber duras críticas por tomar a decisão no último sábado.

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“Acreditamos que chegamos em uma conclusão errada na última semana, ao anunciar nossa inscrição no processo de elegibilidade do plano governamental. Lamentamos muito por isso. Nossas intenções eram – e ainda são – garantir que toda nossa força de trabalho receba a maior proteção possível durante esse período sem precedentes”, explicou o CEO.

A ideia de Moore e do Liverpool era de afastar funcionários que não estão diretamente ligados ao futebol, inscrevendo-os no programa de retenção de empregos, criado pelo governo para ajudar pessoas que perderam o trabalho por causa da pandemia, e que pagaria até 80% do salário de membros do clube. O Liverpool, porém, vive um de seus melhores momentos na história, dentro e fora dos gramados, conquistando taças e ampliando sua capacidade financeira, principal motivo das críticas à decisão de Moore.

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O ex-zagueiro Jamie Carragher, ídolo do Liverpool, liderou a onda de críticas a Moore. “Jürgen Klopp mostrou compaixão por todos no início da pandemia. Vários jogadores do Campeonato Inglês estão reduzindo voluntariamente seus salários. Todo esse respeito e boa vontade são perdidos. Isso é ruim, Liverpool”, disparou o ex-jogador, em suas redes sociais.

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