Justiça encerra caso de Ecclestone por US$ 100 milhões
Inglês, chefão da Fórmula 1, era acusado de suborno e corria risco de pegar até 10 anos de prisão
O tribunal estadual de Munique desistiu de julgar Bernie Ecclestone, chefe maior da Fórmula 1, em troca do pagamento de US$ 100 milhões (cerca de R$ 225 milhões), em um acordo proposto pela defesa do dirigente. O processo foi iniciado em abril, depois de Ecclestone ter sido acusado de pagar US$ 44 milhões (aproximadamente R$ 99 milhões) ao banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky, que cumpre pena de oito anos e meio por aceitar o dinheiro do dirigente e por ter cometido outros crimes, como sonegação fiscal.
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Ecclestone, de 83 anos, negou ter cometido qualquer crime e disse que Gribkowsky tentou extorsão após o processo de venda dos direitos comercias da F1 ao grupo de investimentos CVC, há oito anos. Os advogados do dirigentes alegaram que faltavam evidências de que o chefão da categoria máxima do automobilismo é criminalmente responsável. Eles defendem que os danos causados ao banco alemão BayernLB, que a nome de Gribkowsky estava vendendo suas ações na F1, não estavam claros.
Em 2012, Gribkowsky acabou sendo condenado à prisão após ter aceitado o pagamento dos US$ 44 milhões, e Ecclestone alegou que só desembolsou a quantia após ter sido chantageado pelo banqueiro, que ameaçou denunciar irregularidades fiscais supostamente cometidas pelo dirigente na Inglaterra.
Por causa das acusações, Ecclestone corria o risco de pegar até 10 anos de prisão, mas a Justiça alemã aceitou o acordo multimilionário e assim o inglês seguirá desempenhando a sua função de chefe máximo da F1. O dirigente também acabou beneficiado pelas leis alemãs, que permitem esse tipo de acordo financeiro caso o Ministério Público, as partes lesadas e o tribunal aceitem esse tipo de oferta, que foi uma das maiores da história da Justiça daquele país, segundo destacou nesta terça a imprensa local.
Mediante o pagamento da quantia, Ecclestone teve o seu caso encerrado pela Justiça alemã justamente no momento em que a Fórmula 1 vive o seu período de férias de verão. A categoria terá como próxima corrida de seu calendário o GP da Bélgica, no próximo dia 24, em Spa-Francorchamps.
(Com Estadão Conteúdo)
Data | Local | Autódromo |
---|---|---|
24/08 | Bélgica | Spa-Francorchamps |
07/09 | Itália | Monza |
21/09 | Cingapura | Marina Bay |
05/10 | Japão | Suzuka |
12/10 | Rússia | Sochi |
02/11 | Estados Unidos | Austin |
09/11 | Brasil | Interlagos |
23/11 | Abu Dhabi | Yas Marina |
Equipe | Pilotos | |
---|---|---|
Red Bull | Sebastian Vettel (Alemanha) | Daniel Ricciardo (Austrália) |
Ferrari | Fernando Alonso (Espanha) | Kimi Raikkonen (Finlândia) |
McLaren | Jenson Button (Grã-Bretanha) | Kevin Magnussen (Dinamarca) |
Lotus | Pastor Maldonado (Venezuela) | Romain Grosjean (França) |
Mercedes | Nico Rosberg (Alemanha) | Lewis Hamilton (Grã-Bretanha) |
Sauber | Esteban Gutiérrez (México) | Adrian Sutil (Alemanha) |
Force India | Nico Hulkenberg (Alemanha) | Sérgio Pérez (México) |
Williams | Felipe Massa (Brasil) | Valtteri Bottas (Finlândia) |
Toro Rosso | Daniil Kvyat (Rússia) | Jean-Eric Vergne (França) |
Caterham | Kamui Kobayashi (Japão) | Marcus Ericsson (Suécia) |
Marussia | Jules Bianchi (França) | Max Chilton (Grâ-Bretanha) |