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Justiça bloqueia 36 imóveis no nome de Neymar por sonegação

Jogador deve 69 milhões de reais ao fisco, segundo reportagem da Folha de S. Paulo

Envolvido em uma acusação de estupro pela modelo Najila Trindade, o atacante Neymar vive outros problemas com a Justiça brasileira. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o jogador teve 36 imóveis bloqueados em seu nome, de sua família, ou de suas empresas devido ao um processo de sonegação fiscal, que cobra do atleta 69 milhões de reais.

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Entre os imóveis estão duas mansões no Condomínio Jardim Acapulco, no Guarujá, próximo à cidade de Santos, que são anexas e somam 3 000 m² de área. As mansões foram adquiridas em 2011 pela família do jogador por 7 milhões de reais, e hoje já estão avaliadas em 14 milhões de euros.

O bloqueio impede que esses bens sejam vendidos, mas não utilizados. Além dos imóveis no Guarujá, há outros em São Paulo, Santos, Praia Grande, São Vicente e em Itapema, no litoral de Santa Catarina.

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A cobrança refere-se à sonegação dos impostos não pagos na transferência do atleta em 2013, do Santos para o Barcelona. O clube catalão pagou 40 milhões de euros a uma empresa do pai de Neymar entre 2011 e 2013. A irregularidade fiscal estaria na diferença de alíquotas do Imposto de Renda Pessoa Física e de Pessoa Jurídica. Enquanto empresas pagam 17% de tributos sobre seus rendimentos, o que aconteceu no caso de Neymar, a pessoa física deve pagar 27,5% de imposto.

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Em 2015, Neymar foi autuado em 188 milhões de reais, divididos em cerca de 64 milhões de reais de tributação, 10 milhões de juros, 95 milhões de multa de ofício e 19 milhões de multa isolada. Em 2017 o jogador recorreu na Justiça e conseguiu reduzir a multa para 8,7 milhões de reais, sob alegação de que se tratavam de direitos de imagem. Os 69 milhões cobrados atualmente são referentes ao valor de tributação de 2015, mais juros e multa.

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