Publicidade
Publicidade

Jornal: Teixeira e colegas receberam relógio de ouro do Catar

Meses antes da eleição do emirado como sede da Copa de 2022, ex-presidente da CBF organizou almoço com emir do Catar e outros dirigentes sul-americanos

Três dos cartolas envolvidos nos escândalos de corrupção na Fifa, o brasileiro Ricardo Teixeira, o paraguaio Nicolás Leoz e o argentino Julio Grondona (morto em julho do ano passado) foram presenteados pelo então emir do Catar, Hamad bin Khalifa Al Thani com um relógio de ouro em janeiro de 2010, meses antes da eleição que escolheu o emirado como sede da Copa de 2022. Na época, os dirigentes eram, respectivamente, presidentes da CBF, da Conmebol e da Associação de Futebol da Argentina (AFA) e tinham direito a voto na eleição. As informações são do jornal Folha de S.Paulo desta terça-feira.

Publicidade

Leia também:

FBI suspeita que Catar depositou propina a Ricardo Teixeira em Mônaco

Delator gravou reuniões na Fifa com ‘grampo’ no chaveiro

PF indicia ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira por quatro crimes

Continua após a publicidade

Zico: ‘É mais fácil ser presidente da Fifa do que da CBF’

Segundo a publicação, os itens de luxo foram entregues ao trio de cartolas em 19 de janeiro de 2010, em almoço organizado por Teixeira no Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro. Ex-presidente da Fifa, o brasileiro João Havelange também participou do encontro. Recentemente, Teixeira admitiu que votou no Catar, mas disse que não recebeu nada em troca.

O Código de Ética da Fifa proíbe os integrantes de seu Comitê Executivo de receberem vantagens ou presentes que tenham mais do que um valor “simbólico” – o que já fez com que dirigentes tivessem que devolver relógios de luxo presentados pela CBF.

Publicidade

Naquela eleição, ocorrida em dezembro de 2010, o Catar concorreu com Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão pelo direito de receber o Mundial. Sua vitória, assim como a da Rússia como sede de 2018, vem sendo investigada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos sob a suspeita de compra de votos.

(da redação)

Continua após a publicidade

Publicidade