×
  • Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo RB Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco
  • Escudo Vitória

Placar

Índice PLACAR/Itaú BBA: Corinthians vive crise similar a do Cruzeiro

A nota do alvinegro coloca o clube na lanterna, junto à Raposa e ao São Paulo, do ranking de qualidade da gestão esportiva do futebol brasileiro

Publicado por: Alexandre Senechal em 10/07/2020 às 18:39 - Atualizado em 23/09/2021 às 21:45
Índice PLACAR/Itaú BBA: Corinthians vive crise similar a do Cruzeiro
Andres Sanchez

Não é exagero comparar a situação calamitosa das finanças do Corinthians com o drama vivido pelo Cruzeiro, clube rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro no ano passado e afundado em dívidas (fora as investigações criminais sobre a atuação das últimas administrações). É o que mostra o recém-lançado Índice PLACAR/Itaú BBA de Gestão Esportiva, publicado na edição de junho de PLACAR, nas bancas de todo país.

Publicidade

ASSINE VEJA

Vacina contra a Covid-19: falta pouco Leia nesta edição: os voluntários brasileiros na linha de frente da corrida pelo imunizante e o discurso negacionista de Bolsonaro após a contaminação

Clique e Assine

O clube alvinegro do Parque São Jorge ficou na lanterna do Índice, com 11 pontos negativos, mesma nota da Raposa e do rival São Paulo. A iniciativa de PLACAR, elaborada em parceria com o economista César Grafietti, cria uma nova métrica para aferir a qualidade do trabalho dos principais cartolas no país. Para entender como o economista calculou a nota de cada clube, clique aqui.

Quer saber em qual lugar ficou o seu time do coração no Índice PLACAR/Itaú BBA? Clique aqui e assine PLACAR com preço especial, a partir de 8,90 reais por mês!

Publicidade

A dívida do clube chegou à casa dos 650 milhões de reais no último balanço divulgado, e que usa dados de 2019. Grafietti explica que o principal fator responsável pela crise corintiana é o comportamento dos cartolas. Apesar dos ganhos altos com a venda dos direitos de transmissão, o Timão tem despesas anuais muito maiores do que suas receitas.

“É um clube que, pela força, tem que disputar títulos todo ano, então o dirigente passa do limite e gasta mais do que pode. Tem que ser campeão naquele período, ou sai no ostracismo”, examina o economista. “O Corinthians é um caldeirão e falta estabilidade para fazer com que as receitas e os custos caminhem de forma equilibrada. Talvez tenha que dar três passos para trás, e passar três ou quatro anos arrumando a casa, para poder brigar no nível de Flamengo e Palmeiras”, conclui.

Um dos fatores que oneram em demasia o Corinthians é o valor pago nas comissões aos agentes pelas novas contratações, um dos maiores praticados no futebol brasileiro. “Apesar de ter o maior contrato de TV e ter melhorado a receita de publicidade, ainda é um clube que gasta demais e investe muito. É um dos que mais paga valor pra agente, comissão, um dos que mais contrata. Ano passado fez muita contratação. Gasta muito e de forma ineficiente”, diz Grafietti.

Publicidade
Continua após a publicidade

View this post on Instagram

A primeira edição do Índice PLACAR/Itaú BBA de Gestão Esportiva faz a avaliação do trabalho dos cartolas baseada nas informações contábeis contidas nos balanços financeiros de 20 clubes do Brasil. Neste videográfico, mostramos o sobe-desce dos clubes desde 2010, utilizando a mesma metodologia do ranking inaugural (que avalia os dados referentes ao ano de 2019)

A post shared by Revista Placar (@revistaplacar) on

Outro ponto importante da análise mostra como a sede social e o estádio são os dois ralos de dinheiro no Corinthians. Somadas, as estruturas representam déficit anual de 100 milhões de reais. “A partir de 2015, o clube perdeu a bilheteria para pagar a dívida do estádio, que não tem valores públicos e não conseguimos saber como está sendo feita. O valor já chegou em torno dos 60 milhões de reais por ano. Quando o campo não ajuda, a renda diminui – ano passado foi de 38 milhões. O clube social custa entre 40 e 45 milhões. O futebol tem que pagar a conta”, explica Grafietti.

A edição de junho de PLACAR, com o ranking completo do Índice, está nas bancas desde a última sexta-feira 19 e também está disponível no app para iOS e Android. A novidade visa ajudar na interpretação dos balanços dos principais times do Brasil. Todas as sextas-feiras, PLACAR irá divulgar os resultados e a análise de cada um dos times. As duas primeiras avaliações publicadas foram a do Flamengo, o líder do Índice, e a do Cruzeiro.

Continua após a publicidade

Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS