Após a segunda derrota consecutiva sofrida pelo Brasil, a imprensa internacional apontou problemas estruturais e de identidade no futebol brasileiro. Para o espanhol El País, torcedores e jogadores foram vítimas das artimanhas do “populista” Felipão. Segundo o jornalista Ramon Besa, a seleção pentacampeã mostra um futebol “fora de moda”, em que até os zagueiros Thiago Silva e David Luiz pioram a cada dia. “O futebol do Brasil precisa ser repensado depois da ridícula família Scolari”, afirmou.
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O italiano Corriere dello Sport viu na seleção “um amontoado de jogadores com fama, não um time”. Na opinião do jornalista Alberto Polverosi, o time de Felipão não foi o pior time, mas a única “não equipe” da competição. Isso porque até times eliminados bem antes, como Uruguai e Grécia, tinham uma identidade.
1/35 Os holandeses Kuyt e Robben exibem a medalha de bronze após vencerem o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
2/35 Os holandeses Kuyt e Robben exibem a medalha de bronze após vencerem o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
3/35 Jogadores da Holanda posam com a medalha de bronze após vencerem o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
4/35 Jogadores do Brasil no banco de reservas no jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
5/35 Neymar durante o jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
6/35 Jogadores da Holanda agradecem torcida no jogo contra o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
7/35 Torcedora chora durante o jogo entre Brasil e Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
8/35 Torcedores seguram uma camisa da seleção brasileira com a palavra Luto", após o jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
9/35 Torcedores do Brasil durante o jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
10/35 Neymar durante o jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
11/35 Ramires chuta a bola no jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
12/35 O holandês Jonathan de Guzmán cabeceia a bola no jogo contra o Brasil, no Mané Garrincha em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
13/35 Oscar durante o jogo contra a Holanda no Mané Garrinchal, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
14/35 O técnico Luiz Felipe Scolari passa orientações para Hulk durante o jogo contra a Holanda, no Mané Garrincha em Brasíliaq (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
15/35 Jogador da Holanda dá um carrinho em Paulinho no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
16/35 O técnico Luiz Felipe Scolari gesticula no jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
17/35 Fernandinho disputa a bola com o holandês Robben no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
18/35 Maicon disputa a bola com o holandês Robben no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
19/35 Torcedora do Brasil durante o jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
20/35 Neymar conversa com Daniel Alves no jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
21/35 Fernandinho faz falta no jogador da Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
22/35 Jogadores da Holanda comemoram o segundo gol contra o Brasil, no Mané Garrincha em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
23/35 Paulinho tenta marcar gol de cabeça em lance de escanteio no jogo contra a Holanda, no Mané Garrincha em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
24/35 O técnico Luiz Felipe Scolari reage ao gol da Holanda contra o Brasil, no Mané Garrincha em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
25/35 Lance no jogo entre Brasil e Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
26/35 Ramires sofre falta no jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
27/35 Jogadores do Brasil no banco de reservas no jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
28/35 Jogadores do Brasil no banco de reservas no jogo contra a Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
29/35 O holandês Kuyt cabeceia a bola no jogo contra o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
30/35 O holandês Robin van Persie comemora gol contra o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
31/35 Jogadores da Holanda comemoram gol contra o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
32/35 Júlio César pula mas não defende o pênalti chutavo pelo holandês Van Persie, no Mané Garrincha em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
33/35 Luiz Gustavo disputa a bola com jogador da Holanda no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
34/35 Neymar é visto no Mané Garrincha antes do jogo contra a Holanda, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
35/35 Neymar é visto no Mané Garrincha antes do jogo contra a Holanda, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
Na marcação, afirma Poverosi, todos os jogadores pareciam prestar atenção à bola, em vez de cuidar dos rivais. No ataque, o desempenho “parece hondurenho (ou mesmo italiano), mas certamente não brasileiro”. O jornal ainda questiona o que sobra do Brasil, fora Neymar.
Para o argentino Clarín, o Brasil terminou seu Mundial com outro pesadelo. O New York Times afirmou que qualquer esperança de a seleção brasileira salvar sua própria festa “se evaporou aos 2 minutos” do jogo com a Holanda. Para o espanhol Marca, este Mundial nunca acabará para o anfitrião. Será a Copa em que “o país não respeitou sua grandiosa história. O pesadelo será para toda a vida”.
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