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GRUPO H – Japão: a quarta força do grupo

Nipônicos chegam à Rússia sem encontrar escalação ideal e com mau desempenho em amistosos

O Japão fará na Copa do Mundo da Rússia sua sexta participação (de forma consecutiva) em Mundiais. Estrearam em 1998, quando seu jovem campeonato nacional de clubes, a J-League, era forte no mercado — por lá atuavam César Sampaio e Dunga, titulares da seleção brasileira naquela Copa. O melhor resultado do Japão na história da competição foi chegar às oitavas de final em duas ocasiões: em 2002, contando com a torcida local, quando sediou a competição em parceria com a Coreia do Sul; e em 2010, após perder para o Paraguai na disputa por pênaltis, em uma memorável campanha em que venceu Camarões e Dinamarca na primeira fase.

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Dessa vez, esperar por algo além da primeira fase seria muito otimismo. A equipe japonesa, dominante em seu grupo nas Eliminatórias Asiáticas, teve um choque de realidade em amistosos contra seleções de outros continentes (derrotas para Brasil, Bélgica e Ucrânia), quando seu ataque produziu muito pouco. Com a tendência de repetir na Rússia a péssima campanha de quatro anos atrás, no Brasil (um empate e duas derrotas), a federação japonesa trocou de treinador a menos de três meses da disputa.

Saiu o bósnio Vahid Halilhodzic, no cargo desde 2015. Nesse período, tentou sem sucesso encontrar a escalação ideal. Nos últimos amistosos, ainda havia jogadores debutando pela seleção. No anúncio da saída, foi atribuída a ele falha na comunicação com os jogadores, o que esbarra na relação com os mais famosos. O atacante Okazaki (Leicester, da Inglaterra) e o meia Kagawa (Borussia Dortmund, da Alemanha) foram barrados em diversas convocações — de fato, estavam em maus momentos física e tecnicamente. O meia-atacante Keisuke Honda, que já vestiu a camisa 10 do poderoso Milan (Itália), também ficou fora de algumas listas, mas hoje vive bom momento. Livrou-se dos problemas físicos, atua com regularidade e é decisivo — somou sete gols e sete assistências nas quinze primeiras rodadas do campeonato mexicano, pelo Pachuca.

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O diretor técnico da federação, Akira Nishino, assumiu a missão. Após o período turbulento de seu antecessor, Nishino resgatou Okazaki e Kagawa na convocação final. Mas seus dois principais nomes em campo atuam mais atrás. O zagueiro Maya Yoshida, titular do Southampton na liga inglesa, atuou em todos os confrontos das eliminatórias e marcou quatro gols. O volante Makoto Hasebe, do alemão Eintracht Frankfurt, é o capitão e acumula 108 jogos com a camisa japonesa. Se o ataque não tem funcionado, esses dois pilares defensivos poderão ser os responsáveis por uma eventual surpresa no Grupo H no qual também estão Colômbia, Polônia e Senegal.

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