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GRUPO C – Dinamarca: o bom futebol ficou no século passado

Equipe escandinava tem discreta trajetória recente e confia na dinastia Schmeichel para defender sua meta e chegar o mais longe possível

Quando se fala da seleção da Dinamarca, inevitavelmente se remete à equipe que venceu suas três partidas na primeira fase da Copa do Mundo de 1986, a primeira que disputava. Passou por Escócia (1 a 0), Uruguai (goleada de 6 a 1) e Alemanha Ocidental (2 a 0), que viria a ser vice-campeã. Sequência que valeu o apelido de “dinamáquina” e foi um espanto geral quando, nas oitavas de final, foi desligada pela Espanha por incríveis 5 a 1. Essa campanha, entretanto, é só um capítulo de um período de catorze anos com resultados significativos.

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Antes de causar impacto no Mundial do México, a Dinamarca chegou à semifinal da Eurocopa de 1984. Em 1992, conquistou o torneio europeu vencendo a então campeã do mundo Alemanha na decisão. Detalhe: disputou a competição como convidada, substituindo a Iugoslávia, que passava por guerra civil. Três anos depois, conquistou a Copa das Confederações, em decisão contra a Argentina. Finalmente, em 1998, chegou às quartas de final, parando no Brasil em derrota apertada por 3 a 2. Durante esse período, o grande ídolo Michael Laudrup só ficou ausente justamente na campanha do título continental — por ter se desentendido com o técnico Richard Nielsen.

O goleiro dessa marcante geração, Peter Schmeichel, terá a alegria de ver seu filho, Kasper Shmeichel, vestir a mesma camisa 1 durante a Copa do Mundo da Rússia. O jogador de 31 anos atua no Leicester e foi um dos destaques do surpreendente título inglês da temporada 2015/2016. Completam a lista de destaques dinamarqueses o zagueiro Christensen (titular do Chelsea, da Inglaterra), o zagueiro e capitão Kjaer (do espanhol Sevilla) e o atacante Jorgensen (do Feyenoord, da Holanda). Principalmente, o meia-atacante Christian Eriksen, do Tottenham, da Inglaterra, autor de onze gols nas Eliminatórias Europeias para a Copa, entre eles três na decisiva vitória por 5 a 1 sobre a Irlanda, na repescagem.

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Se teve certo brilho no final do século passado, a Dinamarca ainda busca melhores resultados no atual. Sob o longo comando do técnico Morten Olsen, até conseguiu deixar a poderosa França pelo caminho no Mundial de 2002, mas parou nas oitavas; não disputou os torneios de 2006 e de 2014 e, em 2010, parou na primeira fase. Após não conseguir levar o país à Eurocopa de 2016, Olsen deu lugar ao norueguês Age Hareide. Longe da condição de máquina de jogar futebol, os escandinavos seriam zebra numa eventual semifinal.

Pelo caminho, no Grupo C, têm a favorita França e os menos amedrontadores Peru e Austrália.

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