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Fluminense e América-RJ são investigados por propina a bombeiros

MP do Rio denunciou corrupção na liberação do estádio Giulite Coutinho

O Fluminense e o América-RJ são investigados pelo Ministério Público do Rio, em parceria com a Polícia Civil, pelo suposto pagamento de propina a integrantes do Corpo de Bombeiros para liberação do estádio Giulite Coutinho, em Mesquita. Até o início da tarde, trinta e quatro pessoas haviam sido presas na Operação Ingenium, deflagrada nesta terça-feira.

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Sem poder jogar no Maracanã no ano passado porque o estádio estava à disposição do Comitê Rio-2016, o Fluminense firmou parceria com o América, dono do estádio, para usar o Giulite Coutinho por um ano. A intenção era utilizar o local desde o início do Campeonato Brasileiro, em maio, mas os bombeiros demoraram a fornecer os laudos de liberação, o que só aconteceu em julho.

A Polícia Civil não informou qual dos clubes teria sido responsável pelo suborno. Em nota, os clubes se eximiram de responsabilidade. “O America Football Club esclarece que não tratou da obtenção de laudo (LPCI) junto ao Corpo de Bombeiros em 2016, conforme veiculado em meios de comunicação. Portanto, o clube não tem nenhuma responsabilidade sobre os fatos levantados e está à disposição das autoridades”, alegou o América.

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“O Fluminense Football Club vem a público afirmar que jamais se valeu de práticas ilegais e nem se utilizou de vantagens indevidas com qualquer órgão público. O clube repudia atitudes irregulares em todas as suas formas e preza pelo cumprimento da legislação em vigor. O Fluminense sempre cumpriu todas as exigências necessárias para atuar dentro da normalidade. A Instituição se coloca à disposição para o que for necessário”, informou o Fluminense, em nota.

(com Estadão Conteúdo)

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