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Fla-Flu: grito de ‘macaco’ a Gabigol x cantos homofóbicos de flamenguistas

Marcado por desentendimentos, bate-bocas, empurrões e expulsões, clássico teve acusações criminais de ambos os lados e deve ganhar ainda mais desdobramentos

O primeiro clássico carioca de 2022, vencido por 1 a 0 pelo Fluminense sobre o Flamengo, no último domingo, 6, no estádio Nilton Santos, foi tomado por desentendimentos, bate-bocas, empurrões, cartões vermelhos e deve ganhar ainda mais desdobramentos nesta segunda-feira, 7.

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Horas depois do fim do confronto, o atacante Gabriel Barbosa, do Flamengo, desabafou em suas redes sociais afirmando ter sofrido injúrias raciais de torcedores rivais – um vídeo mostra xingamentos ao jogador, sendo um deles um possível grito de macaco. O Fluminense ainda investiga o ocorrido, enquanto torcedores relatam cantos homofóbicos de flamenguistas nas arquibancadas.

“Até quando? Até quando isso vai acontecer sem punição? Jamais vou me calar, é inadmissível que passemos por isso! Orgulho da minha raça, orgulho da minha cor! #RacismoNão”, publicou Gabigol em sua rede social, questionando diretamente a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj).

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No registro feito pelo canal s1 Live, de apenas seis segundos de duração, é possível ver o jogador se dirigindo aos vestiários no intervalo da partida sendo hostilizado por torcedores do Fluminense.

O conteúdo se tornou viral ao ser compartilhado pelo comediante Antonio Tabet, ex-dirigente do Flamengo, que registrou ter tido a impressão de ter ouvido um grito de macaco. Gabigol ironizou: “impressão?”.

O Flamengo se manifestou afirmando “repudiar veementemente o episódio lamentável” com o atleta “que foi vítima de racismo”. O clube diz que prestará total solidariedade ao jogador. O posicionamento gerou uma série de críticas de torcedores rivais, que ainda publicaram vídeos com cantos homofóbicos de flamenguistas.

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Sabe o que também é crime e deve ser punido? Homofobia”, disse um dos torcedores pelo Twitter. “Homofobia pode?”, respondeu outro.

O Fluminense apura o episódio e trata como supostas as ofensas raciais explicando que “o próprio autor da divulgação do vídeo diz que teve a impressão, sem ter certeza, de ter ouvido as supostas ofensas”.

O clube das Laranjeiras ainda afirma que “considera intolerável qualquer tipo de preconceito e se orgulha de manter como lema o ‘Time de Todos’, de respeito ao próximo, independentemente de raça, gênero, credo ou orientação sexual”

A jornalista responsável pelo conteúdo, Isabelle Costa, contou depois ter ouvido perfeitamente a injúria racial pela sua conta no Twitter. No momento da publicação, ela mencionou que Gabigol havia recebido apenas provocações e respondido.

O Vasco se posicionou sobre o caso envolvendo os rivais dizendo que “está nesta luta há mais de cem anos” e prestou solidariedade ao jogador do Flamengo.

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