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Fifa diz que não tomará decisão sobre Del Nero. Por enquanto

O presidente da entidade, Gianni Infantino, disse que vai aguardar o fim do julgamento em Nova York para tomar uma decisão sobre o dirigente brasileiro

Publicado por: Estadão Conteúdo em 01/12/2017 às 11:58 - Atualizado em 20/10/2021 às 18:11
Fifa diz que não tomará decisão sobre Del Nero. Por enquanto
Gianni Infantino, durante coletiva na sede da Fifa, em Zurique

“Impressionante”. Foi com essa palavra que diferentes dirigentes do alto escalão da Fifa descreveram a situação de Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, depois de ter sido citado de forma repetida por testemunhas em Nova York durante o julgamento dos cartolas acusados de corrupção.

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Mas, oficialmente, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, indicou nesta sexta-feira que vai aguardar o fim do julgamento nos Estados Unidos para tomar decisões sobre os casos ainda não solucionados. Del Nero passou a ser investigado pela Fifa em 2015. Mas, desde então, a entidade indicou que não avançou no processo.

Para a Fifa, só com uma decisão de condená-lo é que a entidade tomaria uma decisão de afastar o brasileiro do futebol. Sem sair do Brasil, porém, o dirigente evita um julgamento nos EUA e pode nunca ser condenado.

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“Depois do processo, se condenados, vamos lidar com os casos. Temos mecanismos para isso e vamos tratar dessa questão”, disse Infantino, respondendo a uma pergunta sobre Del Nero. “Não é para o presidente lidar com o tema. Temos instituições para isso”, disse.

Infantino insistiu que os cartolas sob exame têm o direito a um “processo justo e tolerância”. “Vamos deixar o processo seguir. A Justiça tem mais mecanismos que nós. Seja qual for a decisão, teremos processos na Fifa para casos com que não lidamos e não vamos hesitar em tomar medidas”, disse. O dirigente deixou claro que o tribunal “reconheceu a Fifa como vítima” de alguns cartolas e que a entidade foi usada para “benefícios particulares”.

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O presidente da Fifa, porém, quis comentar as evidências apresentadas em Nova York sobre a compra de votos pelo Catar para a Copa de 2022, inclusive a Ricardo Teixeira. “Não vou participar de especulação”, disse. “Temos que se cuidadosos com pré-julgamentos”, insistiu e lembrando que o maior caso de corrupção até hoje foi nos EUA, em Salt Lake City. “Por agora, são suspeitas”, disse.

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Presença

O presidente da CBF, único chefe de uma entidade classificada para a Copa a não viajar até Moscou, foi apontado como uma das pessoas que pediram e receberam propinas por parte de intermediários, em troca de direitos para torneios na América do Sul. A própria defesa de José Maria Marin, presidente da CBF quando Del Nero era o vice, também passou a usar a estratégia de acusar o sucessor para tentar livrar seu cliente.

Na quarta-feira, Eladio Rodríguez, uma das testemunhas, afirmou ter pago  4,8 milhões de dólares (cerca de 15 milhões de reais) em propinas para Del Nero e Marin. Um dia depois, a defesa do ex-presidente da CBF, que cumpre prisão domiciliar em Nova York, voltou a dizer ao júri que era Del Nero, e não Marin, que recebia propinas.

Para isso, exibiu alguns documentos, entre eles um e-mail de 6 de junho de 2013, enviado por Rodríguez a ele mesmo como um lembrete de atividades que teria de fazer. Entre elas consta “telefonar para Marco Polo para transferência”.

 

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