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Fifa abre processo contra suíços Xhaka e Shaqiri por gesto político

Jogadores suíços celebraram gols com símbolo nacionalista para provocar os sérvios

A Fifa abriu neste sábado (23) um processo disciplinar contra os jogadores suíços Granit Xhaka, nascido na Suíça, mas de origem kosovar, e Xherdan Shaqiri, nascido em Kosovo, uma antiga província albanesa majoritariamente sérvia, por suas comemorações pró-Kosovo durante a partida Suíça-Sérvia (2-1).

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Os dois jogadores, que marcaram os gols da vitória, imitaram a águia da bandeira albanesa na partida disputada na sexta-feira, um gesto considerado na Sérvia como um símbolo da “Grande Albânia”. Muitas pessoas em Kosovo, que tem maioria étnica albanesa, se identificam com essa bandeira. O gesto também é uma referência a uma doutrina Kosovo, antiga província da Sérvia, que declarou em 2008 sua independência, mas Belgrado ainda se nega a reconhecê-la.

A Fifa proíbe mensagens políticas em seus estádios.

O organismo reitor do futebol mundial também investiga o técnico da Sérvia, Mladen Krstajic, por supostas declarações após a partida, quando pediu que o árbitro, o alemão Félix Brych, fosse levado a julgamento em um tribunal de crimes de guerra em Haia por não ter concedido um penalização à Sérvia.

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A Sérvia ficou furiosa porque Brych não deu um pênalti aos 66 minutos, depois que Aleksandar Mitrovic foi derrubado na área pelos zagueiros suíços Stephan Lichtsteiner e Fabian Schaer.

Também foram abertos procedimentos disciplinares contra a Associação de Futebol Sérvia por distúrbios por parte dos torcedores e a exibição de mensagens políticas e ofensivas.

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