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Fernando Diniz: ‘Nenhum treinador do mundo abriria mão de Neymar’

Técnico saiu em defesa de seu camisa 10, alvo de críticas após o tropeço diante da Venezuela. Brasil encara o Uruguai a partir das 21h, em Montevidéu

Na última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2026, a seleção brasileira empatou em 1 a 1 com a Venezuela. Em coletiva de imprensa concedida na segunda-feira, 16N véspera do duelo contra o Uruguai, em Montevidéu, o técnico Fernando Diniz listou as lições tiradas no tropeço e exaltou Neymar, alvo de críticas e protestos em Cuiabá.

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O comandante do Brasil citou a qualidade do jogador e valorizou a titularidade do camisa 10. Diniz deu destaque para os números do atleta do Al-Hilal nesta edição do torneio qualificatório e ressaltou sua opinião sobre o atacante ser um dos maiores jogadores da história do futebol.

“O Uruguai não tem o Neymar. Não tem o Neymar com a idade que ele está e com a motivação que ele está para jogar. Nenhum treinador do mundo abriria mão do Neymar, com a idade que ele tem e com a fome que ele está. Procurem saber quais são os números dele nas Eliminatórias. Os que me chegaram são que ele é o primeiro em quase todos os quesitos importantes para um atacante. É o primeiro em gols, o primeiro em assistências, o primeiro em participações em gols, primeiro em drible. Os números dele explicam ele estar aqui. Ele de novo foi decisivo, deu mais uma assistência. Eu já falei que o Neymar é um dos grandes jogadores da história do futebol brasileiro e do futebol mundial. E tomara que a gente consiga ajudá-lo a escrever a página mais bonita da história dele”, afirmou o técnico.

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Em seguida, Diniz passou a analisar o resultado: “A principal lição do jogo contra a Venezuela é que a gente tinha um jogo extremamente controlado. O placar estava 1 a 0, e 1 a 0 vale três pontos. Achar que poderíamos marcar de uma maneira com menos concentração e achar que isso poderia não causar algum dano, e causa. Acho que foi o principal motivo pelo qual saímos com o empate com a Venezuela, porque praticamente a única bola que foi no gol com algum perigo foi a que entrou”, apontou.

Fernando Diniz durante coletiva: 'Não jogamos mal" - - Vitor Silva/CBF
Fernando Diniz durante coletiva: ‘Não jogamos mal” – – Vitor Silva/CBF

O treinador seguiu: “Tivemos muitas chances de ampliar o marcador, mas não conseguimos. Teve um pouco de interferência do próprio gramado, do calor no segundo tempo, mas se tivéssemos mais concentração e mais consistência na parte defensiva, muito provavelmente teríamos vencido o jogo”.

Diniz também pontuou que, no empate contra a Venezuela, não acredita que houve preciosismo na hora das decisões.

“Não acho que teve preciosismo. Erramos um pouco na tomada de decisão no terço final. Os jogadores não tiveram nenhum tipo de egoísmo, talvez um lance ou outro poderiam ter chutado de fora da área, mas eu não vi preciosismo em momento nenhum contra a Venezuela. Acho que erramos em duas coisas: um pouco de dificuldade com o campo em alguns momentos e erros de tomada de decisão. Poderíamos ter puxado contra-ataques com mais amplitude, com (os pontas) mais abertos. Nós afunilamos muito, com os jogadores centralizando os contra-ataques, o que dificultava para terminar as jogadas”, apontou o também comandante do Fluminense.

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Por fim, Diniz ainda comentou sobre a fase do atacante Richarlison. O camisa 9 vem sendo muito criticado por ter desperdiçado chances claras de gols nos últimos jogos. O técnico, porém, afirmou que se interessa pelo lado psicológico do futebol e afirmou que confia que o jogador do Tottenham dará a volta por cima.

“Sou uma pessoa que se interessa muito pelos jogadores e pelo lado humano deles, por saber o que está acontecendo. O Richarlison contribuiu com aquilo que ele pôde nesses jogos, principalmente nos dois primeiros. Ele teve chances de marcar, bolas que naturalmente entrariam. Talvez se tivessem entrado, daria um ânimo, às vezes o fato só de marcar um gol já aumenta a estima. Ele continua trabalhando. É um jogador que vai estar sempre no nosso radar. Já tem uma história com a seleção, é jovem e o momento que ele está passando é algo pelo qual quase todos os jogadores passaram. Eu tenho muita confiança de que daqui a pouco ele estará brilhando no mais alto nível. Tem total condição para isso”, concluiu.

Na noite desta terça-feira, 17, a seleção brasileira enfrenta o Uruguai em compromisso válido pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. A bola rola às 21 horas (de Brasília), no Estádio Centenário, em Montevidéu.

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