Publicidade
Publicidade

Felipão esconde o jogo, mas promete fazer Brasil se impor

Técnico admitiu possibilidade de escalar três volantes nesta terça, na semifinal contra os alemães, mas disse que Brasil não será coadjuvante jogando em casa

“É preciso respeitar a Alemanha por tudo o que ela já fez, pelo o que tem feito na Copa e pela forma como costuma jogar. Mas também devemos manter nossa forma de jogar”, disse o técnico brasileiro

Como a seleção brasileira jogará para compensar a ausência de Neymar? A pergunta só será respondida a pouco mais de uma hora da partida entre Brasil e Alemanha, valendo vaga na final da Copa do Mundo, nesta terça-feira, às 17 horas (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. O técnico Luiz Felipe Scolari deverá manter a escalação em segredo até o último momento possível, em uma tentativa de confundir o seu colega alemão, Joachim Löw. De fato, é muito difícil imaginar como a seleção atuará na primeira partida desde a contusão que tirou seu camisa 10 da competição: há mais de dois anos a equipe não entra em campo sem o craque entre os titulares. Tentando manter viva a esperança de conquistar um lugar na decisão e seguir brigando pelo hexa, o técnico da seleção garante: qualquer que seja a equipe escolhida para o clássico desta terça, o Brasil, jogando em casa, tomará a iniciativa do duelo.

Publicidade

Leia também:

Sem Neymar, Felipão avisa: ‘Agora é a hora dos outros 22’​

Alemanha, quem diria, teme jogo físico da equipe brasileira

Continua após a publicidade

Felipão ensaia variações na equipe e traz mistério a Minas​

Por que acreditar numa vitória do Brasil contra os alemães

Sem craque e capitão, David Luiz acumula funções em BH

“Respeitamos a Alemanha, mas também vamos tentar fazer o adversário nos respeitar”, resumiu Felipão, que admitiu a possibilidade de escalar o volante Paulinho na vaga de Neymar, mudando a formação da equipe – Luiz Gustavo e Fernandinho seriam mantidos entre os titulares e o Brasil jogaria com três homens de marcação para tentar brigar pelo controle do jogo no meio. Se isso acontecer, porém, o Brasil promete achar outras formas de agredir. “Se eu jogar com três volantes, que é uma das situações que treinamos, vou dar mais liberdade aos laterais. Se jogar com dois, vou segurar um pouco mais, mas também posso criar alguma outra dificuldade para eles”, disse o técnico, mantendo o mistério. A formação com três volantes, com Oscar como armador e Hulk e Fred no ataque, foi a primeira possibilidade ensaiada no último treino antes da semi, �na Granja Comary. Outras formações também foram testadas.

Felipão elogiou os oponentes desta segunda, destacando o equilíbrio como principal virtude dos alemães. “É uma equipe balanceada, forte na defesa, no meio e no ataque. Tem um plano de jogo muito bom”, disse o técnico, que também apontou o entrosamento como outro trunfo dos rivais. “Não podemos nos esquecer que esse time está há muitos anos trabalhando e se organizando para esta Copa. É preciso respeitar a Alemanha por tudo o que ela já fez, pelo o que tem feito na Copa e pela forma como costuma jogar. Mas também devemos impor nosso futebol, manter nossa forma de jogar”, completou o treinador, mantendo em aberto também a possibilidade de escalar Willian ou Bernard na vaga de Neymar, mantendo o esquema usado nas outras partidas da seleção no Mundial. “Com essa postura, levaremos algumas dificuldades à Alemanha. Temos nosso padrão de jogo e acho que podemos causar problemas a eles também.”

Publicidade

Continua após a publicidade

Publicidade