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Federação inglesa terá primeira presidente mulher em 157 anos

Com vasta experiência empresarial, Debbie Hewitt deve assumir o cargo em janeiro de 2022, caso seu nome seja aprovado pelo Conselho da Football Association

A Football Association, a federação inglesa de futebol, nomeou nesta terça-feira, 8, por unanimidade, a primeira presidente mulher em seus 157 anos de história. Debbie Hewitt deve assumir o cargo em janeiro de 2022, caso seu nome seja aprovado pelo Conselho da FA no próximo mês, o que deve ocorrer.

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Ela sucederá Greg Clarke, forçado a deixar a presidência da entidade fundada em outubro de 1863, devido a uma sequência de comentários inapropriados e racistas. Atualmente, Peter McCormick exerce o cargo interinamente.

Debbie Hewitt, de 41 anos, foi escolhida por todos os sete membros votantes, liderados pela diretora independente não-executiva da federação e presidente do júri, Kate Tinsley. Em nota, a FA diz que a futura presidente tem “excelente experiência em governança em uma ampla gama de setores de negócios, bem como as qualidades de liderança comprovadas e o caráter necessários para a função.”

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“Como os acontecimentos dos últimos meses demonstraram, este é um momento significativo para o futebol inglês, com um objetivo claro para todos os interessados ​​em garantir a saúde do jogo a longo prazo em todos os níveis”, discursou Debbie. “Sou apaixonada por futebol desde muito jovem e estou entusiasmada com a oportunidade de fazer a minha parte na construção do futuro de algo que significa tanto para tantos.”

Segundo perfil traçado pelo diário britânico The Guardian, Hewitt tem vasta experiência em negócios, o que sugere uma “abordagem mais refinada” para o cargo. Ela é atual presidente não-executiva da Visa na Europa, da marca de roupas White Stuff e do grupo de serviços financeiros BGL. Ela também está há seis anos no Conselho do The Restaurant Group plc, dono dos restaurantes Wagamama and Frankie and Benny’s, função que deixará ao assumir a FA.

Peter McCormick, o presidente interino, ressaltou o currículo de sua sucessora. “Sua experiência em muitas áreas diferentes de negócios e abordagem geral permitirá que ela trabalhe de forma colaborativa em todo o jogo, enquanto fornece sua própria visão, experiência e julgamento sobre as questões que mais importam. Estou muito ansioso para trabalhar com ela. “

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Em novembro do ano passado, Greg Clarke pediu demissão da presidência da FA, pressionado após fazer comentários racistas. Ele se referiu a jogadores “de cor” durante uma palestra organizada pelo Ministério dos Esportes, justamente em um momento em que os clubes britânicos tentavam se unir em campanhas contra o preconceito. 

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