Estêvão, do Palmeiras, abre o jogo à PLACAR de outubro
Edição do mês traz ainda entrevistas exclusivas com Vegetti, do Vasco, e Lucas Moura, do São Paulo, além de um especial sobre o momento de virada do futebol nacional
A PLACAR de outubro chegou, repleta de talento em suas páginas. A edição 1.516 da revista tem como destaque de capa a primeira entrevista exclusiva no Brasil de Estêvão, a joia de 17 anos do Palmeiras, já vendida ao Chelsea.
A versão impressa está disponível em nossa loja oficial no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir do próximo sábado, 12, com diversas outras atrações, incluindo entrevistas com outras estrelas: Pablo Vegetti, do Vasco, e Lucas Moura, do São Paulo.
Revista PLACAR: história, onde comprar e mais perguntas frequentes
Para a matéria de capa, Estêvão foi até os estúdios de PLACAR TV, onde falou por quase uma hora aos repórteres André Avelar e Klaus Richmond sobre tudo: o preço pelo sucesso precoce, os hábitos de uma jovem estrela de 17 anos, a relação com a família nascida em Franca (SP), o cuidado com redes sociais, e o perfil na contramão dos boleiros.
O camisa 41 palmeirense também a falou sobre os sonhos que ainda têm pelo clube paulista até julho de 2025, os conselhos que recebe de Abel Ferreira, a escolha pelo Chelsea, a primeira experiência na seleção principal, além dos ambiciosos planos de ganhar a próxima Copa e se tornar um dia o Bola de Ouro. Ele só pede: “Não me chamem de Messinho”.
“Não fui eu quem criou isso, saiu pela mídia e é algo que não gostava, para ser sincero. Uma coisa que tento sempre é ser eu mesmo. Sou o Estêvão”, contou na entrevista.
Na edição, um perfil saboroso do ‘argentioca’ Pablo Vegetti. O argentino de 35 anos abriu o coração para falar de sua trajetória improvável no futebol: de desconhecido na chegada ao Vasco, em agosto de 2023, a salvador de mais um rebaixamento. Agora, quer guia o clube a um possível título na Copa do Brasil.
No longo papo, já disponível no YouTube de Placar, o camisa 99 do Gigante da Colina contou detalhes sobre seu começo já tardio, a “fome de vencer” que aprendeu a controlar, a influência da mulher e do filho em seu amadurecimento, o amor pelo Rio de Janeiro e ainda pôs o dedo na ferida em temas sensíveis como racismo, violência policial e a rivalidade entre Brasil e Argentina.
A terceira reportagem mostra a face de um agora maduro Lucas Moura, idolo são-paulino. PLACAR foi até o CT da Barra Funda para mostrar como o disciplinado jogador agora assume as responsabilidades de um casamento com o São Paulo: “Na alegria e na tristeza”. O camisa 7 conta que ainda tem planos ambiciosos, como estar na próxima Copa do Mundo, e rejeita por completo a fama de injustiçado na seleção brasileira. Também se posiciona contra gramados sintéticos e faz uma defesa a atual geração do país: “não estamos abaixo dos europeus”.
Além das três entrevistas exclusivas, a edição do mês traz ainda uma reportagem especial sobre o momento de virada do esporte nacional. “Hegemônico no continente, futebol brasileiro assiste à revolução das SAFs, enche estádios como nunca e agora atrai até estrelas internacionais. A hora da virada é agora (como em tantas outras oportunidades desperdiçadas)” diz a matéria, que detalha ainda o que esperar da formação de uma liga independente da CBF para os próximos anos.
Reportagens sobre o “Paulistão dos naming rights”, o sucesso da primeira partida de NFL no país e uma projeção sobre a rota do milésimo traçada por Cristiano Ronaldo complementam o variado cardápio desta edição.
Na seção Prorrogação, PLACAR traz um trecho do livro Maradona: de Diego a D10S, escrito pelo jornalista catalão Guillem Balague e publicado no Brasil pela Editora Grande Área e o jornalista Arnaldo Ribeiro relembra uma de suas capas mais certeiras dos tempos em que trabalhou na revista. Por fim, Marcelinho Carioca escala seu Time dos Sonhos, com direito a um desafeto na lista.
Confira a carta ao leitor:
HORA DA VIRADA
Na edição 1511, o guia do Brasileirão lançado em maio, PLACAR ressaltou a necessidade de saber desfrutar do “copo meio cheio” do futebol nacional. O ceticismo se faz obrigatório, mas mesmo com as devidas ressalvas sobre bravatas de dirigentes e despreparo da arbitragem, nossa redação previu que teríamos mais um campeonato de bom nível e estádios cheios. A primavera chegou e, até o momento, 2024 saiu melhor que a encomenda. Nossos representantes seguem dominando a Copa Libertadores (Atlético-MG, Botafogo e Flamengo têm a companhia do River Plate nas semifinais) e o Campeonato Brasileiro apresenta acirradas e imprevisíveis disputas nos polos da tabela. A média de público deve superar o recorde do ano passado, enquanto o de presença de atletas estrangeiros já foi batido.
Eis a agradável novidade: além dos já conhecidos reforços sul-americanos, a edição de 2024 do Brasileirão abriu as portas a nomes badalados de outras partes do planeta. A chegada mais impactante foi a de Memphis Depay, camisa 10 da Holanda na última Euro, com passagens por gigantes europeus, e já nos braços da fiel torcida do Corinthians. O dinamarquês Martin Braithwaite quer repetir as façanhas do uruguaio Luís Suárez no Grêmio, enquanto o franco-congolês Yannick Bolasie e o costa-riquenho Joel Campbell. ambos com passagens pela Premier League, emprestam talento e carisma a Criciúma e Atlético-GO, respectivamente. Todos eles rasgam elogios ao país e acreditam que o movimento reverso (Europa-Brasil) deve seguir intenso nos próximos anos.
Na reportagem que começa na página 34, os repórteres Enrico Benevenutti e Pedro Cohem mostram por que este pode ser considerado um momento de virada de chave para o futebol brasileiro. Os valores de patrocínios nunca foram tão altos e a presença cada vez maior de Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) elevou a régua. Mas sempre há fatores de risco. Desde o malfadado projeto da Copa União, no longínquo ano de 1987, o desacerto entre clubes e dirigentes impede a criação de uma liga independente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o consequente progresso. Especialistas são unânimes em dizer que o Brasil pode, sim, ter um campeonato de elite e a hora da revolução é agora, mas ainda há muito a ser feito.
A ilustração que abre esta reportagem buscou referência nas famosas capas da revista The Economist. Em 2009, na esteira de bons indicadores econômicos do país, a prestigiosa publicação britânica não titubeou em estampar um foguete partindo do Cristo Redentor com a chamada “o Brasil decola”. No entanto, o cenário de crise generalizada que se seguiu fez a Economist voltar atrás, com uma nova capa em 2013, na qual o foguete despencava, com a pergunta: o Brasil estragou tudo? O cenário atual esportivo é semelhante ao político de 15 anos atrás. Resta saber qual caminho nossos dirigentes pretendem seguir.
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Dando sequência à tradição de publicar as mais relevantes e saborosas entrevistas do jornalismo esportivo, PLACAR ouviu logo três grandes personagens para esta edição. Estêvão, a joia do Palmeiras e esperança de um futuro brilhante para a seleção brasileira brindou a redação de PLACAR em São Paulo com uma luxuosa visita, em sua primeira conversa exclusiva com a imprensa nacional. Dias depois, fomos nós que visitamos Lucas Moura no CT do São Paulo. Já o papo com Pablo Vegetti, o novo ídolo do Vasco e goleador da Copa do Brasil, se deu com a ajuda da tecnologia, em papo virtual. O resultado está nas próximas páginas e na PLACAR TV, nosso canal no Youtube, que em setembro ultrapassou a marca de 200.000 inscritos.