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Em meio a escândalo, Fifa vai abrir museu que custou mais de R$ 500 mi

Projeto, que foi idealizado por Joseph Blatter, será inaugurado em fevereiro em Zurique

Mergulhada em uma crise de corrupção sem precedentes, a Fifa anunciou que vai inaugurar um museu em Zurique, no qual investiu 140 milhões de dólares (cerca de 564 milhões de reais). O local, que levou dois anos para ser construído, era o projeto de Joseph Blatter para concluir seus anos no comando da Fifa.

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Quando o dirigente suíço anunciou sua saída, em junho, as obras foram aceleradas para que ele pudesse inaugurar o local antes das eleições presidenciais de 26 de fevereiro. Mas, diante do avanço das denúncias de corrupção, Blatter foi suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol por oito anos.

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O valor destinado à construção é superior ao gasto em alguns dos estádios brasileiros e supera a promessa de fundos que a Fifa fez ao Brasil como legado da Copa do Mundo de 2014, avaliado em 100 milhões de dólares (403 milhões de reais).

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O local será aberto ao público no dia 28 de fevereiro, dois dias depois das eleições na Fifa. O prédio, segundo a Fifa, foi inteiramente construído e renovado pela entidade, mas pertence à empresa Swiss Life, que aluga o edifício para a Fifa até 2055.

A entrada custará cerca de 20 dólares (80 reais). A Fifa promete uma exibição em três andares, com mais de 1.000 objetos da história do futebol em um espaço de 3.000 metros quadrados. Eventos interativos estão sendo planejados, assim como mais de 60 telões. Um dos pontos centrais do museu, porém, será a réplica da taça da Copa do Mundo.

O local ainda terá espaço para eventos, seminários e uma biblioteca com mais de 4.000 livros sobre futebol. Um bar também será aberto ao público. Mesmo fora do futebol, Blatter não vai desaparecer: sua imagem faz parte de um dos painéis da exposição, na condição de último presidente da entidade antes da eleição do novo dirigente.

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(Com Estadão Conteúdo)

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