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Já está no ar a edição deste sábado de VEJA PLACAR. Até 14 de julho, segunda seguinte à final, VEJA e PLACAR lançarão edições eletrônicas diárias. Sempre às 7 da manhã, grátis. Elas trarão os resultados, as histórias, os dramas e as glórias das partidas da jornada anterior e um guia completo do que acontecerá […]

Já está no ar a edição deste sábado de VEJA PLACAR. Até 14 de julho, segunda seguinte à final, VEJA e PLACAR lançarão edições eletrônicas diárias. Sempre às 7 da manhã, grátis. Elas trarão os resultados, as histórias, os dramas e as glórias das partidas da jornada anterior e um guia completo do que acontecerá ao longo do dia que se inicia.

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Neste sábado, a edição traz a cobertura da vitória da Costa Rica sobre a campeã Itália. Confira um trecho do texto de Kalleo Coura, do Recide.

A única seleção viva… no grupo da morte

A Itália e o dia 20 de junho sempre trouxeram lembranças especiais para o torcedor costa-riquenho. Nessa data, há 24 anos, na italianíssima Gênova, depois de uma cobrança de falta pelo lado direito, o capitão Roger Flores cabeceou a bola e empatou o jogo contra a Suécia a quinze minutos do final da última partida da primeira fase da Copa do Mundo de 1990. O resultado já seria suficiente para que o país fosse às oitavas de final em sua primeira participação no torneio, mas dois minutos antes do término do jogo, num rápido contra-ataque, o atacante Hernán Medford virou o placar. Na Copa de 2014, o dia 20 de junho e a Itália, sem dúvida, se tornarão lembranças ainda mais espetaculares para os torcedores centro-americanos. Patinho feio do chamado grupo da morte, com três campeões mundiais, a Costa Rica era dada como morta. Na estreia venceu o Uruguai por 3 a 1. Ao derrotar a Itália por 1 a 0 na Arena Pernambuco, fez história. Garantiu a vaga às oitavas e ainda carimbou a eliminação da Inglaterra. Uruguaios e italianos respiram por aparelhos. Ao apito final, num mar de italianos com as mãos na cabeça e costa-riquenhos jogados no chão, braços abertos de emoção e surpresa, o que se ouvia nas arquibancadas era um sonoro: “olê, olê, olê, olê, Ticos, Ticos”. Não seria exagero dizer que foi uma das maiores zebras de uma primeira fase de Copa do Mundo. Talvez se compare apenas ao avanço da Coreia do Norte à segunda fase em 1966. Os salários da seleção da Costa Rica, somados, chegam a 29,6 milhões de euros anuais – apenas Balotelli recebe 30 milhões de euros.

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O início da partida foi um aviso do que viria. A torcida da Costa Rica, em número muito maior, avisava: “sí, se puede; sí, se puede”. No contra-ataque de vozes, “Itália, Itália”, o estádio explodia numa vaia estrondosa. Apesar da festa na arquibancada, o jogo começou morno. Depois dos primeiros trinta minutos, a partida melhorou. Mario Balotelli recebeu dentro da área e tentou encobrir o goleiro Navas, mas a bola não foi em direção ao gol. As vaias ganharam decibéis quando o juiz não marcou um pênalti no atacante Joel Campbell cometido por Chiellini. Dois minutos depois, o gol. Díaz cruzou da esquerda, Ruiz cabeceou no travessão, observou a bola quicar dentro do gol de Buffon e ouviu a explosão de alegria de sua torcida. Pela segunda vez no Mundial, a tecnologia GoalControl funcionou.

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