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De repórter de campo a alvo do FBI: os negócios de J. Hawilla

Empresário de 71 anos acumulou fortuna graças ao sucesso da Traffic – empresa que detém os direitos de campeonatos, clubes e atletas, e mantém laços com a CBF e a Fifa

José Hawilla, o empresário brasileiro envolvido no escândalo de corrupção no futebol revelado nesta quarta-feira, acumulou fortuna nas últimas três décadas, sobretudo graças ao sucesso de sua empresa, a Traffic. A Justiça dos Estados Unidos revelou em documento que o empresário de 71 anos admitiu sua culpa e aceitou devolver 151 milhões de dólares (473 milhões de reais) referentes a negócios ilegais do grupo Traffic com a CBF e a Fifa.

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Acusado de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro, entre outros crimes, J. Hawilla, como ficou conhecido, iniciou sua carreira no esporte de forma mais modesta, como jornalista esportivo. Em 1980, fundou a Traffic Sports e iniciou a trajetória que o transformaria em uma das figuras mais influentes do país, e uma das pessoas mais próximas ao ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

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Hawilla ganhou destaque graças a um negócio até então inovador: a comercialização de painéis publicitários à beira dos gramados de futebol, no início dos anos 80. Em 1987, a empresa deu um enorme salto ao fechar seu primeiro contrato de organização da Copa América. Desde então, a Traffic expandiu os seus negócios a diversos torneios, clubes e atletas e atualmente mantém escritórios na Holanda e nos Estados Unidos.

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J. Hawilla vive em Miami, nos Estados Unidos – de onde foi proibido de sair durante o início das investigações – e mantém outros negócios. Nascido em São José do Rio Preto, ele é proprietário da TV TEM, uma afiliada da Rede Globo na cidade.

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