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Daniel Alves, o capitão sorridente: ‘Não me escondo’

Aos 36 anos, lateral diz assumir papel de liderança com naturalidade

PORTO ALEGRE – A irreverência e a habilidade seguem intactas e Daniel Alves sabe que ganhou novas responsabilidades na seleção brasileira que disputará a Copa América a partir da sexta-feira, 14. O lateral baiano do PSG retomou a faixa de capitão que usaria na Copa da Rússia se não tivesse se machucado e é hoje a referência de um time formado por diversos jovens, especialmente no ataque.

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Daniel, de 36 anos, diz se sentir bem na função de capitão, que segundo ele “não muda nada, na verdade” e rejeita a pecha de líder rabugento. “Minha personalidade é essa, o sorriso é o reflexo da alma e minha alma está sempre feliz. Divertir-se é fundamental, fazemos o que amamos. É preciso encarar as coisas com responsabilidade, sem esquecer de sorrir”, disse, depois da vitória por 7 a 0 em amistoso contra Honduras, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Tabela completa da Copa América 2019

O jogador campeão por Sevilla, Barcelona, Juventus e PSG, é também o sexto atleta que mais vestiu a camisa da seleção brasileira, com 110 apresentações.  “É um amadurecimento que vem com o tempo, e tento passar a eles, para tentar evitar certas situações. É um momento muito importante, de crescimento, de responsabilidade. Não me escondo, pelo contrário, gosto da responsabilidade.”

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Daniel Alves, convocado pela primeira vez em 2006, rejeitou a tese de que não há sucessor para ele, lembrou do que ocorreu  com Cafu, seu antecessor e grande referência como lateral e capitão, e acredita que há jovens que poderão assumir o posto no futuro.

“Temos o Fagner, o Danilo, o Guga, jogadores de alto nível.  Mas o jogador tem de viver um processo. Quando estavam Roberto Carlos e Cafu, falavam que estava demorando a aparecer alguém, e viemos eu e o Marcelo. Acredito que o Brasil continua sendo o país que mais produz jogadores de qualidade. É só uma questão de tempo.”

Mais velho de um grupo cuja média de idade é 27,3 anos, Daniel Alves é o único integrante da seleção que já venceu a Copa América: em 2007, na Venezuela, marcou um gol na vitória por 3 a 0 sobre a Argentina.  Na próxima sexta, o lateral ostentará a braçadeira no Morumbi, em São Paulo, onde a seleção brasileira enfrenta a Bolívia na abertura da Copa América.

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