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Cristiano Ronaldo, o mais temido da Copa 2014

O atacante português pode não levar a Copa, mas chega ao Brasil como o mais triunfante e mais convencido dos craques das grandes seleções

Diante de um monstro, ora sagrado, ora profano, como Cristiano Ronaldo só existem duas reações possíveis. Admirá-lo desbragadamente, como fazem tantos amantes do futebol, admiradoras femininas e fãs infantis. Ou assinar a rendição: mesmo rejeitando-o pelo estilo, arrogância e exibicionismo, admitir que é hoje o melhor jogador do mundo, uma combinação única de habilidade, força e avassaladora vontade de vencer. Vê-lo jogar em um estádio espanhol é um espetáculo que possivelmente nem na Copa do Mundo, quando defenderá o time português que levou heroicamente à classificação, poderá ser repetido. Diante de um público ainda culturalmente imerso na tradição das touradas, Ronaldo leva suas qualidades ao extremo. Parece, simultaneamente, ter a graça e os movimentos finos do toureiro e a potência bruta, mas cheia de inteligência corporal, dos touros. Ser também o jogador mais bonito, o mais bem pago e o detentor dos maiores contratos publicitários do mundo não atrapalha em nada a exaltada imagem do craque.

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“Messi é um gênio. Cris é uma máquina”, compara o jogador Kaká, que atuou com ele no Real Madrid até 2013. “Ele faz mais de 3 000 abdominais por dia”, informa seu primo Nuno Viveiros. “É um dos maiores ícones de moda e copiado por homens, mulheres, crianças, gays, além de vender seus produtos para todos eles”, enumera Miguel Siero, o cabeleireiro que faz os cortes resistentes aos gols de cabeça e as sobrancelhas eternamente arqueadas. Para chegar e permanecer nesse topo, Cristiano Ronaldo trabalha há dezoito anos de maneira dura, metódica e visceral. Filho caçula de uma família pobre de quatro irmãos, Ronaldo, cujo nome foi inspirado no presidente americano Ronald Reagan, começou a carreira precoce aos 9 anos, no clube Andorinha, na Ilha da Madeira, encantador enclave atlântico de Portugal. Seu pai era roupeiro do modesto time, logo trocado por um clube maior da ilha, o Nacional. Apelidado de Abelhinha por causa da velocidade em campo, o menino levantou voos muito mais altos.

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