Conheça o significado das estrelas nas camisas dos clubes
Palmeiras incluiu estrela vermelha em homenagem à Copa Rio de 1951. Pelo Brasil, títulos internacionais, regionais e até de outras modalidades são exaltados
A recém-inaugurada estrela vermelha na camisa do Palmeiras, em homenagem à Copa Rio de 1951, considerada um Campeonato Mundial pelo clube alviverde, não é a primeira a aparecer em um uniforme de clube brasileiro para homenagear conquistas do passado. A própria estrela vermelha palmeirense já foi vista no passado: em 1989, em um curto período, o clube usou a estrela vermelha em seu uniforme, ideia prevista no estatuto do clube desde a década de 1950, para homenagear o título da Copa Rio.
Em abril, na edição Tira-Teima da Revista PLACAR, disponível para celulares e tablets, houve uma seção especial sobre as estrelas nos uniformes de clubes de várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Os mais variados títulos, de Mundial a Série C, e até estrelas referentes a outros esportes, estão espalhados pelos uniformes dos clubes nacionais.
Abaixo, a explicação das estrelas dos uniformes em alguns clubes brasileiros:
ABC
As quatro menores para os títulos do profissional, aspirante, juvenil e infantil no estadual de 1954. A maior pelo título estadual no ano sesquicentenário da Independência do Brasil.
AMÉRICA-MG
A dourada é uma referência ao título da Série B (1997) e a vermelha homenageia o time decacampeão mineiro (de 1916 a 1925).
AMÉRICA-RN
As douradas representam o tetra potiguar (1979/80/81/82) e a prateada, a Copa do Nordeste (1998).
ATLÉTICO-GO
Duas de bronze pelos títulos da Série C (1990 e 1998) e uma prateada pelo título da Série B (2016).
Representa o Campeonato Brasileiro de 1971.
AVAÍ
Pelo título da Série C (1998).
Pelo tetracampeonato estadual de 1932/33/34 e 35, além, claro, da estrela solitária do escudo, incluída em 1942, com a fusão do time de futebol com o de regatas – uma referência ao fato de os remadores acordarem ainda de madrugada para treinar, quando as estrelas ainda podiam ser vistas no céu do Rio de Janeiro.
BRAGANTINO
Uma pelo Paulistão (1990), outra pela Série B (1989) e outra pela Série C (2007).
BRASILIENSE
Dourada pelo título da Série B (2004) e prateada pelo título da Série C (2002).
CAMPINENSE
Seis para o hexa estadual (1960/61/62/63/64/65) e uma para a Copa Nordeste (2013).
CORITIBA
Representa o Campeonato Brasileiro de 1985.
CRICIÚMA
Copa do Brasil (1991), Série B (2002) e Série C (2006)
Estrelas que formam a constelação Cruzeiro do Sul.
Representa o Mundial de Clubes de 1981.
Uma para cada tricampeonato estadual: 1917/18/19, 1936/37/38 e 1983/84/85.
FORTALEZA
Quatro cinza pelo tetra cearense (2007/08/09/10) e duas amarelas pelos torneios Norte-Nordeste de 1946 e 1970.
GAMA
Representa a Série B de 1998.
GOIÁS
Representa as Séries B de 1999 e 2012.
Dourada para o Mundial de Clubes de 1983, prateada para as Libertadores de 1983 e 1995 e bronzeada para os Brasileiros de 1981 e 1995.
GUARANI
Dourada pelo Brasileirão (1978) e prateada pelo título da Taça de Prata (1981). O clube gaúcho ainda inclui uma estrela dourada em sua bandeira (não no escudo) em homenagem a Everaldo, único gremista presente na conquista da Copa do Mundo de 1970 pela seleção brasileira.
JUVENTUDE
Dourada pela Copa do Brasil (1999) e prateada pela Série B (1994).
NÁUTICO
As vermelhas pelo hexa estadual (1963/64/65/66/67/68) e a branca pelo estadual conquistado no ano do centenário do clube (2011).
PALMEIRAS
Além da estrela vermelha, recém-colocada acima do logo do clube, representando a Taça Rio de 1951, o tem oito para comemorar o mês de fundação do clube (agosto).
PARANÁ
Pelos títulos da Série B (1992 e 2000).
PAYSANDU
Pelos títulos da Série B (1991 e 2001).
REMO
As douradas em homenagem os cinco tri-estaduais, e a vermelha pelo título da Série C (2005).
SANTA CRUZ
Cinco estrelas de baixo pelo penta estadual (1969/70/71/72/73), as três estrelas de cima pelas três conquistas
do Supercampeonato Pernambucano (1957, 1976 e 1983).
SANTO ANDRÉ
Representa a Copa do Brasil de 2004.
Representa o bicampeonato mundial de 1962/63.
Três vermelhas para os títulos mundiais (1992, 1993 e 2005) e duas amarelas para Adhemar Ferreira da Silva, atleta do clube bicampeão olímpico em 1952 e 1956 no salto triplo. Cada estrela significa um recorde mundial quebrado pelo atleta. O primeiro nas Olimpíadas de 1952 e o segundo no Pan-americano de 1955.
SPORT
Douradas para o título do Brasileiro (1987) e Copa do Brasil (2008) e prateada pela Série B (1990).
Quatro estrelas se referem aos Brasileiros (1974, 1989, 1997 e 2000). A quinta é pelo Campeonato Sul-americano (1948); a sexta, pela Libertadores (1998); a sétima, pela Copa Mercosul de 2000; e a oitava estrela lembra o chamado “Campeonato de Terra-e-Mar” em 1945, quando o Vasco ganhou os torneios estaduais de futebol e de remo.
ESTRELAS APOSENTADAS
ATLÉTICO-MG
Tirou as duas vermelhas que representavam os títulos da Copa Conmebol de 1992 e 1997.
Tinha quatro estrelas douradas até 2011 para os Brasileiros de 1990, 1998, 1999 e 2005, e outra maior, acima delas, para o Mundial de Clubes de 2000.
FLAMENGO
Tinha quatro estrelas para os quatro tricampeonatos cariocas (1942/43/44, 1953/54/55, 1978/79/79 (campeonato especial) e 1999/2000/01).
Tinha uma para cada Brasileiro (1975, 1976 e 1979), uma outra para a Copa do Brasil (1992) e uma grande, no topo, representava a Libertadores, que depois foi substituída por uma prateada, representando o título Mundial de 2006.
PALMEIRAS
Tinha uma para cada Brasileiro (1972, 1973, 1993 e 1994).