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Confederação Brasileira de Futsal rebate críticas de Falcão

Ala de 36 anos, um dos maiores craques da história da modalidade, afirmou que a administração da entidade era “triste, pífia e deprimente”

A Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) rebateu nesta sexta-feira as críticas feitas pelo jogador Falcão na semana passada. O ala de 36 anos, um dos maiores craques da história da modalidade e duas vezes eleito o melhor de um Mundial, afirmou que a administração da entidade era “triste, pífia e deprimente” e disse que não defenderia mais a seleção nacional enquanto a atual gestão estivesse no comando.

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Em nota oficial, o presidente da entidade, Aécio de Borba Vasconcelos, afirmou que não pretende polemizar com os atletas e relembrou a participação de Falcão em dois dos sete títulos mundiais da seleção brasileira. “Além dele, muitos outros atletas, aqui não nominados para não se cometer injustas omissões, foram igualmente importantes e marcantes nas conquistas de outros cinco títulos mundiais (1982, 1985, 1989, 1992 e 1996), gerações essas que não contaram com o talento do craque Falcão.”

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Na tentativa de defender a gestão atual, a CBFS afirmou que o futsal do país não “andou para trás”, como afirmou Falcão. “Declarar que o Futsal do Brasil andou 20 anos para trás é esquecer a história vitoriosa que o próprio Falcão ajudou a construir, pois nenhum dos 209 países filiados à Fifa obteve, nem por sonho, como o Brasil, o láureo de heptacampeão masculino (em 10 títulos disputados), nem de tetracampeão mundial feminino (em 4 títulos disputados).”

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A nota também exalta os feitos da confederação, que promove diversas competições em diferentes modalidades. Em relação aos prêmios aos jogadores, a confederação disse que os valores “foram pagos de acordo com a capacidade financeira da CBFS”. Para a entidade, as empresas dão prioridade à Copa do Mundo e e aos Jogos Olímpicos de 2016, o que tem dificultado a busca por novos patrocínios.

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O texto também nega que a CBFS tenha virado uma ditadura, conforme apontou Falcão. “O atleta demonstra que ainda não tomou conhecimento de alteração estatutária aprovada pela unanimidade da Assembleia Geral onde ficou grafado que a entidade se rege por princípios definidores da gestão democrática.” Por fim, a entidade afirma que sempre homenageia e agradece a todos, principalmente os atletas, que contribuíram para “ampliar a coleção de títulos internacionais” do futsal brasileiro. A CBFS cita os exemplos dos cargos cedidos a Vander Iacovino, ex-técnico da seleção, e Manoel Tobias, técnico das seleções feminina e sub-20 masculina, além de auxiliar técnico da seleção principal, ambos campeões mundiais, como um reconhecimento dado a ex-atletas.

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Premiação – No mesmo dia em que Falcão atacou a CBFS, o ala Vinicius, capitão do Brasil nos dois últimos Mundiais de futsal, também se rebelou contra a entidade, divulgando uma carta assinada por Aécio de Borba Vasconcelos, na qual o dirigente avisa aos atletas que eles poderiam não receber nenhuma premiação mesmo se vencessem o Mundial da Tailândia, em 2012. Campeão do torneio, ele garantiu que não ganhou nenhum prêmio em dinheiro pela conquista.

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(Com Estadão Conteúdo)

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