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Com Pacaembu lotado, Ponte empata no 1º jogo da final

Igualdade em 1 a 1 com o Lanús deixa decisão para a partida na Argentina

Em busca de seu primeiro título em mais de 113 anos de história, a Ponte Preta contou com o apoio de quase 30 mil torcedores no Pacaembu, na noite desta quarta-feira, no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana contra o argentino Lanús. A força das arquibancadas ajudou a equipe de Campinas a reagir após levar o primeiro gol do jogo e buscar um empate em 1 a 1 que mantém a esperança no título acesa para a partida da semana que vem em Buenos Aires. Como na final o gol fora não conta, quem vencer na Argentina será campeão. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

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Apelidado de “Macacaembu”, o estádio paulistano foi palco de uma grande festa da torcida ponte-pretana, que veio de Campinas em centenas de carros, vans e nos cem ônibus disponibilizados pela diretoria do clube. Desde 1979 a Ponte não atuava como mandante no local e as arquibancadas foram tomadas por uma bela festa com mosaico e bandeiras.

O jogo – Dentro de campo, o clima foi de muita disputa. Acostumada a jogar no contra-ataque ao longo da competição, a Ponte não abriu mão de sua arma principal e esperou o Lanús sair para o jogo. Dessa forma, criou boas chances no primeiro tempo e quase marcou com Fellipe Bastos e, depois, Rildo. O time argentino respondeu em um contra-ataque no final do primeiro tempo: Santiago Silva recebeu dentro da área e, sem goleiro, chutou para fora.

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Após o intervalo, a Ponte Preta manteve a ênfase nos contra-ataques até o gol do Lanús domar a empolgação dos campineiros. O zagueiro Goltz cobrou falta, aos 13 minutos, e colocou no ângulo de Roberto. O desespero durou vinte minutos, até o empate da Ponte na mesma moeda. Falta na intermediária. Fellipe Bastos cobrou com perfeição e recolocou no jogo os 30 mil presentes. Ninguém mais ficou sentado no estádio.

Todo o conjunto alvinegro vibrou e ainda foi embora com o grito de gol entalado na garganta porque aos 40 minutos Fellipe Bastos acertou o travessão em nova cobrança de falta. A tensão continuou até o apito final, quando a torcida, em comunhão com o bravo time, aplaudiu e reconheceu o esforço.

(Com Estadão Conteúdo)

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