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Com nova política, Petrobras deve reduzir investimentos nos esportes

Empresa vai rever sua política de patrocínios, mas deve manter o patrocínio para o Time Petrobras até o fim do ciclo olímpico, em 2020

A Petrobras deve diminuir o investimento em patrocínio ao esporte neste ano. A decisão de corte de custos é da nova gestão da estatal, Roberto Castello Branco à frente. Com isso, alguns projetos devem perder o apoio ou ter suas verbas diminuídas. Já o programa para atletas olímpicos e paralímpicos de alto rendimento não deve sofrer alterações.

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Há pouco mais de um mês, a Petrobras havia afirmado que a “estimativa de investimento em patrocínio esportivo para 2019, aprovada pela Diretoria Executiva, é de cerca de 80 milhões de reais”, valor bem próximo ao do ano passado, quando gastou 79,7 milhões de reais em onze grandes projetos. Agora, a perspectiva mudou. “A Petrobras está revendo sua política de patrocínios”, explicou a estatal nesta semana.

Ainda não se sabe a dimensão desse possível corte na área esportiva, nem quais projetos seriam afetados pela diminuição das verbas caso isso ocorra. No ano passado, os recursos financeiros foram para o Circuito Aqua, Rei e Rainha do Mar, Maratona Petrobrás de Revezamento, Petrobrás Rally Team, Fórmula SAE Brasil, SAE Baja, Stock Car, equipe McLaren de Fórmula 1, seletiva de Kart Petrobrás e GP do Brasil de Fórmula 1.

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Além disso, a empresa montou o Time Petrobras com 25 estrelas olímpicas e paralímpicas como Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Flávia Saraiva (ginástica artística), Marcus D’Almeida (tiro com arco), Maicon Andrade (taekwondo), Fernando Reis (levantamento de peso), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ágatha Bednarczuk e Duda Lisboa (vôlei de praia), Arthur Nory (ginástica artística), Emily Rosa (levantamento de peso), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Pedro Barros e Leticia Bufoni (skate), e Ian Gouveia (surfe).

Entre os atletas paralímpicos estão nomes consagrados como Daniel Dias (natação), Verônica Hipólito, Silvânia Costa e Petrúcio Ferreira (atletismo), e Antônio Tenório (judô). A intenção é que esse patrocínio aos atletas de alto rendimento seja mantido até o final do ciclo olímpico e paralímpico, pois o incentivo ao grupo se destinava ao suporte até os Jogos de Tóquio, em 2020.

Cortes

A Petrobras não é a única estatal que está revisando seus gastos no esporte. Recentemente, os contratos dos Correios com algumas confederações esportivas nacionais, como a de Desportos Aquáticos, Rúgbi, Tênis e Handebol, terminaram ou se encerram nos próximos dias e não houve sinalização para renovação.

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Entre as estatais, o único que por enquanto mantém a mesma previsão de investimento que fez no ano passado é o Banco do Brasil. Em 2018,  foram 55,7 milhões de reais investidos no patrocínio esportivo da Confederação Brasileira de Vôlei e da Confederação Brasileira de Handebol, além de apoio a atletas do vôlei de praia, ao piloto Felipe Nasr e ao velejador Robert Scheidt, que espera uma renovação em breve. “Tenho acordo firmado até abril desse ano, mas já mostraram intenção de continuar para a campanha olímpica.”

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