Clubes e colegas lamentam morte de Rafael Henzel; veja as homenagens
Sobrevivente da tragédia da Chapecoense, radialista morreu aos 45 anos; o ex-goleiro Jakson Follmann, outro que escapou do acidente, também se manifestou
Colegas de profissão, clubes de futebol e amigos lamentaram a morte do radialista e jornalista Rafael Henzel, aos 45 anos, nesta terça-feira, 26. Sobrevivente da tragédia aérea que provocou a morte de 71 pessoas, incluindo jogadores e membros da comissão técnica da Chapecoense e jornalistas que iriam cobrir a final da Copa Sul-Americana em novembro de 2016, Henzel trabalhava na rádio Oeste Capital, de Chapecó (SC), e morreu de infarto quando jogava futebol.
Também sobrevivente da tragédia, o ex-goleiro da Chapecoense Jakson Follmann usou seu Instagram para declarar seu pesar pela morte de Henzel. “A gente tenta encontrar respostas, compreender o que está acontecendo. Mas, DEUS é o único ser que sabe o que acontece e o que está por vir. Que Deus lhe receba e conforte o coração de toda sua família. Deixará saudades do profissional, do pai, esposo e amigo que eras”, escreveu o ex-goleiro.
A Chapecoense divulgou comunicado destacando a importância do jornalista para a história do clube.
“Durante a sua brilhante carreira, Rafael narrou, de forma excepcional, a história da Chapecoense. Tornou-se um símbolo da reconstrução do clube e, nas páginas verde e brancas desta instituição, sempre haverá a lembrança do seu exemplo de superação e de tudo o que fez, com amor, pelo time, pela cidade de Chapecó e por todos os apaixonados por futebol. Desejamos, de todo o coração, que a família tenha força para enfrentar mais um momento tão difícil e esta perda irreparável. Os sentimentos e as orações de todos os chapecoenses, torcedores e ouvintes, estão com vocês”, escreveu o clube.
Atlético-MG, Avaí, Bahia, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, CSA, Figueirense, Flamengo, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Joinville, Palmeiras, Paraná, Santos, São Paulo, Vasco, Vila Nova, Vitória e outras equipes também prestaram solidariedade.
Entre os jornalistas, André Rizek, Tino Marcos e Milton Neves fizeram suas homenagens. A repórter da Globo e da Sportv Lívia Laranjeira, que esteve na Colômbia durante a tragédia de 2016, também lamentou.
“A gente tenta entender, encontrar uma explicação, mas a vida ultrapassa qualquer lógica. Meus sentimentos à família do Rafael. Vou guardar só boas lembranças dos nossos encontros. A força dele fica de lição, assim como o título do livro que escreveu depois da queda do avião da Lamia: viva como se estivesse de partida”, escreveu.