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CBF muda estatuto, restringe mandatos e aumenta poder dos clubes

Reunião, no entanto, não resolveu a questão sobre quem seria o substituto de Marco Polo Del Nero, caso ele deixe a presidência

A assembleia extraordinária convocada pela CBF nesta quinta-feira confirmou o que já havia sido sugerido na reunião com os clubes da Série A: o poder de veto da entidade sobre as decisões dos conselhos arbitrais foi derrubado. Com isso, os clubes brasileiros terão participação mais ativa na organização de campeonatos nacionais – poderão mexer na fórmula, mas não no calendário. A CBF anunciou também que limitará os mandatos de seus presidentes a um período máximo de oito anos. As mudanças passam a valer a partir da publicação da reforma do estatuto, que deve ocorrer nesta sexta-feira.

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No encontro, porém, não se chegou a um acordo sobre quem será o sucessor de Marco Polo Del Nero caso ele deixe o cargo. Pelo estatuto, caberia ao vice mais velho assumir – no caso, Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense. “Esse assunto não foi tratado. Não estava na pauta e vai ser tratado na hora certa, se houver necessidade”, garantiu o deputado federal Marcus Vicente (PP-ES), um dos quatro vices e o preferido de Del Nero para assumir o cargo.

A partir de 2019, a CBF extinguirá três cadeiras e elegerá apenas dois vices, semelhante ao que ocorre em alguns clubes de futebol do país. Dessa forma, o primeiro vice se torna o sucessor em eventual ausência do mandatário. Vicente declarou ainda que o estatuto terá “uma recomendação expressa” para que as novas regras para eleições sejam seguidas também pelas federações estaduais.

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A entidade decidiu também pela criação de um conselho de ética. Durante o encontro, Del Nero teria afirmado que só assinará contratos a partir de agora com a anuência do diretor financeiro ou tesoureiro da entidade. O presidente da CBF desistiu de acompanhar a delegação da seleção brasileira na Copa América do Chile.

(com Estadão Conteúdo)

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