Brasil sai atrás, mas vence russas e está na semifinal do vôlei feminino
Em jogo duro, seleção brasileira eliminou o Comitê Olímpico Russo em Tóquio. Próximo adversário será a Coreia do Sul
Em um verdadeiro clássico da modalidade, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu por 3 sets a 1 o Comitê Olímpico Russo pelas quartas de final do vôlei feminino na manhã desta quarta-feira, 4. Em partida apertada, o Brasil conseguiu garantir vaga na semifinal dos Jogos de Tóquio e está a uma vitória de garantir mais uma medalha olímpica.
A próxima fase em busca do terceiro título será contra a Coréia do Sul. Estados Unidos e Sérvia se enfrentam na outra semifinal.
O confronto começou com um primeiro set forte do Comitê Russo, quando o principal destaque foi a ponta Arina Fedorovtseva, de 17 anos. As russas abriram 1 a 0 ao vencer por 25 a 23 a primeira parte do jogo. No segundo set, o Brasil empatou a partida com vitória de 25 a 21.
Com o jogo empatado, as brasileira se impuseram no terceiro set e com eficiência no bloqueio, o time brasileiro aplicou um 25 a 19 e virou a partida. No set final, o Brasil emplacou mais uma atuação convincente e venceu por 25 a 22 a etapa decisiva do jogo.
Gabi, com 18 pontos, e Carol Gattaz e Rosamaria, ambas com 16, foram os destaques do time brasileiro na partida. A russa Arina Fedorovtseva foi a maior pontuadora do jogo, com 20 bolas no chão.
“Sabíamos que não éramos as grandes favoritas, mas que juntas podíamos fazer coisas incríveis. E é o que estamos fazendo. Saímos de situações muito difíceis juntas e assim que vamos conseguir ainda mais na semifinal. Estou muito orgulhosa de ter a oportunidade de jogar com um time tão confiante e vencedor”, afirmou Gabi.
O técnico José Roberto Guimarães, campeão no comando da seleção masculina em 1992 e com a feminina em Pequim-2008 e Londres-2012, festejou como poucas vezes se viu. “A gente trabalhou muito, temos essa qualidade. Então, temos que enaltecer isso. Fiquei feliz porque vi o time junto, sem desistir em momento algum. Isso foi muito legal de sentir. Esse time tem força, não vai entregar fácil. É um time que luta e que faz do Brasil uma equipe competitiva. O pessoal sabe que se deixar o Brasil crescer vai ter trabalho.”