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Brasil precisa vencer Venezuela em Fortaleza para recuperar confiança

Pressionada após derrota para o Chile na estreia das Eliminatórias, equipe de Dunga deve ter mudanças para o jogo desta terça, na Arena Castelão

A seleção brasileira voltará a campo nesta terça-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza, contra a Venezuela, às 22h (de Brasília), em busca de seus primeiros pontos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. A derrota por 2 a 0 para o Chile na estreia abalou a confiança do time e mostrou que o caminho rumo à Rússia deve ser cheio de percalços. O técnico Dunga, que justificou a escolha de Fortaleza como sede da partida dizendo que os cearenses costumam receber bem a seleção, sabe que só uma vitória irá realmente convencer os torcedores.

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Depois do trauma do 7 a 1 para os alemães e de outro vexame na Copa América, um fracasso nas Eliminatórias causaria danos inimagináveis para a única seleção que participou de todas as edições do Mundial. A Venezuela deve ser um adversário bem mais frágil que o campeão continental Chile, mas é encarado com cautela. “A evolução da Venezuela não é de agora, mas de dez anos. O futebol não é mais amador lá. Eles têm dez, 15 jogadores na Europa, atuando em grandes times”, elogiou Dunga, na coletiva desta segunda-feira. O treinador voltou a ressaltar o calor da torcida em Fortaleza e disse que a seleção quer devolver a alegria aos fãs. “Nós queremos carinho, mas o torcedor também quer um pouco de alegria, e nós temos plena consciência disso. Eu e minha comissão técnica não dormimos bem. Tentamos buscar algo porque o futebol sempre foi uma das alegrias do povo.”

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Na Copa América, o Brasil suou para vencer os venezuelanos por 2 a 1, justamente na primeira partida sem Neymar, expulso na rodada anterior, na derrota para a Colômbia. O jogo desta terça será o último da suspensão de quatro jogos imposta ao craque do Barcelona, que poderá retornar na terceira rodada, contra a Argentina.Sem o camisa 10 e capitão do time, o protagonismo tem sido de Willian, que aproveitou bem os espaços deixados pelo Chile nos contra-ataques, mas mostrou pouca eficiência no último passe e nas finalizações. Perguntado sobre a necessidade de vencer a Venezuela de forma convincente, o meia do Chelsea preferiu usar um tom pragmático. “Uma vitória por 1 a 0 é um bom resultado, o objetivo é ganhar os três pontos, é isso que importa. Antes, poderia até ser goleada certa, mas hoje é mais difícil.”

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A Venezuela garante entrar sem medo dos pentacampeões. “Vamos enfrentá-los de igual para igual, como na Copa América. O nosso forte é coletivo”, avisou a estrela do time, Salomón Rondón. “Na Copa América, eles abriram vantagem de 2 a 0, mas passaram sufoco quando fizemos um gol, por isso temos que tentar marcar logo”, avisou o ex-companheiro do brasileiro Hulk no Zenit São Peterburgo e que joga hoje no West Ham, da Inglaterra

Mudanças – Para evitar outra surpresa desagradável, Dunga deve fazer algumas mudanças em relação à estreia contra o Chile. A única certeza é que David Luiz, lesionado, não joga e deve ser substituído por Marquinhos, seu companheiro de clube no Paris Saint-Germain. Outro atleta do PSG, Lucas Moura chegou a treinar entre os titulares no domingo, no lugar de Willian, e seu xará Lucas Lima, do Santos, pode entrar na vaga de Oscar.

Na lateral esquerda, a expectativa é que Marcelo dê lugar a Filipe Luís, titular habitual de Dunga da posição. Ainda existe a possibilidade de o veterano Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileirão, começar jogando, deixando Hulk no banco. O santista tem a vantagem de ser um centroavante de estilo mais tradicional, que serve de referência na área, como deseja Dunga, enquanto o paraibano não está acostumado a jogar desta forma no seu clube.

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No total, Brasil e Venezuela se enfrentaram 22 vezes, com 19 vitórias para equipe brasileira e apenas uma da seleção “Vinho Tinto”, em amistoso disputado em 2008, em Boston, nos Estados Unidos: 2 a 0. Na ocasião, Dunga também era o técnico, em sua primeira passagem pela seleção.

(com agência France-Presse)

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