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Bola de Ouro muda critérios e atuação na Copa só valerá para 2023

'France Football' reduziu o número de países com representantes a voto e ressaltou que aspectos individuais devem prevalecer sobre os resultados dos clubes

O tradicional prêmio Bola de Ouro, oferecido pela revista France Football desde 1956, terá mudanças em seu critério a partir deste ano. Foram anunciadas nesta sexta-feira, 11, quatro novidades, a principal delas envolvendo o período de análise.

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A partir de 2022, o tempo de avaliação se restringirá ao período da temporada europeia, entre julho de um ano e outro. Com isso, os feitos realizados na Copa do Mundo do Catar, entre novembro e dezembro, só contarão para a premiação de 2023.

Outra importante mudança diz respeito aos votantes. Até última edição, representantes de 170 países (o técnico, o capitão da seleção e um jornalista de cada país) votavam na lista de candidatos. A ‘France Football’, no entanto, decidiu reduzir o número para 100 países, aqueles com melhor posição no ranking da Fifa, alegando que “países sem cultura futebolística e com pouco acesso a imagens das principais competições pode enfraquecer o juri”. Entre as mulheres, apenas representantes das 50 melhores seleções poderão votar.

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Há ainda novos critérios. Argumentando que “A Bola de Ouro é um prêmio individual”, a revista ressaltou que o desempenho dos atletas e seu caráter decisivo e impactante deve prevalecer sobre os resultados de suas equipes. A medida visa evitar que apenas atletas campeões dos grandes torneios, como Liga dos Campeões, Eurocopa e Copa do Mundo, possam aparecer como principais candidatos.  Por fim, os eleitores devem se atentar também ao comportamento do jogador em campo, no sentido do fair play (jogo limpo).

A última mudança diz respeito à elaboração da lista de pré-indicados (30 para o prêmio masculino, 20 para o feminino e 10 para os Troféus Yashin e Kopa, de melhor goleiro e melhor atleta jovem, respectivamente.

Além dos jornalistas do L’Équipe e da France Football, a partir de 2022, também participarão da elaboração o ex atacante Didier Drogba, embaixador do prêmio, e os jornalistas de outras publicações (Truong Anh Ngoc, do Vietnã, Gordon Watson, da Nova Zelândia e Karolina Hlavackova).

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O argentino Lionel Messi ganhou com sua sétima Bola de Ouro na última edição, enquanto no prêmio da Fifa, o The Best, o eleito foi o polonês Robert Lewandowski pelo segundo ano seguido.

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