#BlackoutTuesday: o futebol se impõe diante do racismo (Neymar, inclusive)
Com a postagem de telas pretas, atletas aderiram à onda de protestos nas redes sociais para reivindicar o fim da discriminação após a morte de George Floyd
Vários dos principais jogadores de futebol do mundo se uniram nesta terça-feira 2 ao Blackout Tuesday (terça do apagão, na tradução), um movimento que foi disseminado nas redes sociais para combater o racismo. Lionel Messi, Kylian Mbappé e Neymar são alguns dos jogadores que participaram da manifestação e publicaram imagens completamente pretas em suas redes.
O “apagão” começou na madrugada desta terça, quando diversas personalidades da indústria musical começaram a publicar as fotos, seguidas das hashtags de apoio ao movimento negro, como Black Lives Matter (Vidas negras importam, em português). As manifestações alcançaram jogadores de vários clubes espalhados pela Europa e crescem cada vez mais.
Os jogadores começaram a se manifestar contra o racismo por causa da morte do americano George Floyd, negro que foi morto em Minneapolis, na semana passada, por um policial que o sufocou ao ajoelhar em seu pescoço durante vários minutos. No vídeo, o homem de 46 dizia que não conseguia respirar, mas o policial, hoje preso, continuou. O caso gerou manifestações violentas nos Estados Unidos e mobilizou atletas e celebridades.
O “apagão” começou na madrugada desta terça, quando diversas personalidades da indústria musical começaram a publicar as fotos, seguidas das hashtags de apoio ao movimento negro, como Black Lives Matter (Vidas negras importam, em português). As manifestações alcançaram jogadores de vários clubes espalhados pela Europa e crescem cada vez mais.
A Fifa pediu nesta terça-feira que as ligas tenham ‘bom-senso’ e não punam jogadores que se protestarem dentro de campo. Na última rodada do Campeonato Alemão, jogadores homenagearam Floyd ao comemorar gols. O inglês Jadon Sancho, do Borussia Dortmund, tirou a camisa para mostrar a mensagem “Justiça para Floyd”. Já francês Liliam Thuram, do Borussia Mönchengladbach, se ajoelhou no gramado em referência a um gesto popularizado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick, em 2016, para denunciar a violência policial contra negros nos Estados Unidos.
“A Fifa entende totalmente a intensidade dos sentimentos e preocupações expressadas por muitos jogadores à luz das trágicas circunstâncias do caso George Floyd. A aplicação das leis do jogo aprovadas pela International Board fica a critério dos organizadores das ligas, que deveriam utilizar o bom-senso e considerar o contexto que envolve os eventos”, explicou a entidade, de acordo com a agência AP.
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