Bernardo, do Vasco, ameaçou se matar e mandou fotos à ex-namorada
Nas imagens que circulam pelas redes sociais, jogador aparece com uma faca no pescoço e no pulso. Na terça, ele foi acusado de agredir a ex-companheira
O meia Bernardo, afastado do Vasco após uma série de incidentes fora dos gramados, ameaçou cometer suicídio para tentar convencer a ex-namorada, Patrícia Mello, a reatar o relacionamento. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o atleta de 25 anos com uma faca no pescoço, no pulso e no rosto. Segundo Patrícia, as fotos teriam sido enviadas a ela por Bernardo junto com a ameaça de suicídio no último dia 3.
O advogado de Bernardo, Rafael Faria, disse ao diário Extra nesta quinta-feira que acionará a Delegacia de Repressão a Crimes da Informática pelo vazamento das fotos da ameaça de suicídio. Na terça-feira, Patrícia Mello acusou o jogador de tê-la agredido no dia 1º de junho com “socos, tapas, pontapés, xingamentos e ameaças”. A jovem registrou queixa na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), no Rio de Janeiro, horas depois de o atleta ter sido afastado pela diretoria do Vasco.
A mulher que fez Bernardo perder a cabeça
Confusões – Revelado no Cruzeiro em 2009 e com passagens por Santos e Palmeiras, Bernardo é mais conhecido pelos problemas em que se envolve do que por seus gols. No início da semana, irritado com críticas de alguns torcedores, o jogador chegou a trocar ofensas com alguns deles no Instagram. Além disso, ainda em 2015, Bernardo teve vídeos íntimos com Patrícia divulgados nas redes sociais. Na ocasião, procurou a polícia para registrar queixa. Patrícia, com quem namorou por três anos, fez o mesmo, e acusou o próprio jogador de ter vazado os vídeos, o que teria causado o fim do relacionamento.
O caso mais grave, no entanto, aconteceu em 2013 quando Bernardo escapou por pouco da morte. Depois de se envolver com Dayana Rodrigues, uma das mulheres do traficante Marcelo Santos das Dores, conhecido como ‘Menor P’, Bernardo foi torturado por traficantes no Complexo da Maré, no Rio. O lateral Wellington Silva, então no Fluminense, teve que ir até o local para convencer os criminosos a liberar Bernardo com vida.
(da redação)