BB retoma acordo de patrocíno com a Confederação Brasileira de Vôlei
O contrato havia sido quebrado por falta de transparência financeira por parte da entidade esportiva
O Banco do Brasil comunicou nesta segunda-feira que voltou a patrocinar a Confederação Brasileira de Vôlei depois de uma quebra de contrato em dezembro por falta de transparência em assuntos financeiros por parte da entidade esportiva. A instituição financeira declarou que recebeu documentos comprovando o cumprimento de aditivos ao contrato de patrocínio assinados em janeiro. “O Banco do Brasil entende que as medidas adotadas representam um avanço em práticas de gestão ao trazer mais transparência para aplicação dos recursos e incentivar a participação da comunidade do esporte nas decisões”, disse o informativo destinado à imprensa.
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Os pagamentos haviam sido paralisados no começo do ano porque a Controladoria Geral da União determinou abertura de investigação sobre contratos firmados entre a CBV e o Banco do Brasil entre 2010 e 2014, na gestão do ex-presidente Ary Graça Filho, atual mandatário da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). De 2014 até fevereiro deste ano, o Banco repassou mais de 9,5 milhões de reais à CBV por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, patrocinando os treinamentos das seleções de base para os Campeonatos Sul-Americanos e o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.
A CBV haia cumprido alguns itens do acordo que permitiu a retomada do apoio, como a implantação de regras de contratação e organização do bônus de performance dos atletas. Porém, pontos como a criação de uma ouvidoria e o ressarcimento de gastos não declarados não haviam sido adotados ainda, o que impedia a retomada dos repasses do Banco do Brasil.
(Com Estadão Conteúdo)