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Australian Open é capítulo decisivo da rivalidade entre Federer e Nadal

O espanhol tem a chance de igualar o suíço em número de Grand Slams conquistados; confira o gráfico de VEJA com os maiores vencedores

Rafael Nadal e Roger Federer, respectivamente números 1 e 3 do ranking da ATP, marcaram seus nomes na história dos esportes. A rivalidade entre os dois, com capítulos dignos de Oscar – caso existisse – dos esportes, será lembrada para sempre e é cada vez mais decisiva e saudosa a cada confronto disputado entre eles, afinal, os dois já não estão na flor da idade e, ainda assim, batalham pelo posto de maior vencedor de Grand Slams do tênis.

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O recorde, antes do surgimento da dupla, pertencia ao americano Pete Sampras, que levantou seu 14º e último troféu em 2002, ano de sua aposentadoria, feito que até então era considerado inalcançável. O clássico “Fedal” aumentou o sarrafo de maneira estrondosa. Hoje, Federer aos 38 anos luta no Aberto da Austrália pelo 21º título, enquanto Nadal, aos 33, tem a oportunidade de igualar as 20 conquistas do rival suíço (confira no videográfico abaixo).

“Nossa relação tem um pouco de tudo. Tivemos uma rivalidade intensa durante a nossa carreira, mas sempre foi muito saudável. Uma elegante e respeitosa rivalidade. Também chegamos a uma fase de nossas vidas em que somos capazes de apreciar que não é tudo sobre vitórias”, comentou Nadal, em entrevista à emissora CBS.

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O circuito de 2020 pode marcar a primeira troca de bastão em mais de 10 anos no tênis. Federer ultrapassou Sampras em 2009, ao sagrar-se campeão de Wimbledon. O novo capítulo do “Fedal”, em solo australiano, será decisivo para ambos. Nos últimos dois encontros em Melbourne, uma vitória para cada lado, assim como nos últimos dois jogos entre os dois, no ano passado, em seus torneios favoritos: Wimbledon, com vitória do suíço, e Roland Garros, com vitória do espanhol. Nadal, ao todo, leva a melhor no clássico e soma 24 vitórias contra 16 de Federer.

O sérvio Novak Djokovic comemora o título do Aberto da Austrália 2019 Lucy Nicholson/Reuters

O rival em comum: Os grandes feitos de Federer e Nadal, porém, estão em ameaça direta pelo “intruso” Novak Djokovic, o único que ousa desafiar a realeza dos dois maiores tenistas da história. O sérvio, número 2 do mundo, tem 16 títulos de Grand Slam e ainda conta com os resquícios do seu auge, estando, aos 32 anos, em melhor forma que seus adversários mais velhos. O desempenho de Djokovic em 2020, atual campeão do Aberto da Austrália e Wimbledon, pode definir se ele será capaz de ultrapassar a dupla Fedal nas próximas temporadas.

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