Andrés explica presença de políticos em premiação e dispara contra torcida
Presidente corintiano negou qualquer envolvimento com a ida dos homens públicos ao gramado durante festa no domingo, 21
O Corinthians foi tricampeão paulista e, nessa segunda-feira, 22, teve sua campanha coroada na cerimônia de premiação da Federação Paulista de Futebol, em festa no Credicard Hall, em São Paulo. Ríspido, com respostas curtas, o presidente do clube, Andrés Sanchez, disparou contra torcida e explicou que a presença de políticos durante a premiação da vitória no domingo, 21, não teve interferência dele.
“Você precisa perguntar primeiros para os políticos e, segundo, para o presidente da Federação Paulista. Eu nem sequer podia colocar diretor naquele cercado que tinha ali. Você precisa perguntar para eles. Não tem nada a ver com o Corinthians”, garantiu.
Na festa em campo, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Caue Macris (PSDB), ergueu a taça junto com Cássio. O senador Major Olímpio (PSL-SP) não só ajudou na entrega das medalhas como também levou uma para casa. Aildo Rodrigues, Secretário de Esportes do Estado de São Paulo, foi mais um a aparecer no gramado. A presença dos políticos incomodou jogadores, que nessa segunda-feira fizeram críticas aos ‘infiltrados’.
O presidente do clube também mirou a torcida corintiana ao falar sobre a contratação definitiva do lateral esquerdo Danilo Avelar. O jogador está emprestado ao Corinthians pelo Torino, da Itália. Na festa da Federação Paulista de Futebol nesta segunda-feira, ele foi eleito o melhor de sua posição no torneio.
“O que fizeram com ele ano passado, o que a própria torcida fez com ele é absurdo. Essa torcida de rede social é um absurdo. O cara é um ser humano, tem família. Jogar bem, jogar mal, acontece. O cara não pode jogar bem toda quarta e todo domingo, isso vocês têm que entender. Ele é um grande jogador e vai ficar no Corinthians. O Corinthians vai contratar ele”, explicou Andrés.
Danilo Avelar tem contrato de empréstimo até julho. O Torino pede 1,5 milhão de euros (cerca de 6,4 milhões de reais). A primeira proposta corintiana, de 1 milhão de euros (4,3 milhões de reais) foi recusada pelos italianos.