Anderson Silva foi flagrado pelo uso de dois esteroides anabolizantes (drostanolona e androsterona) em exame surpresa realizado dia 9 de janeiro. E nesta terça-feira à noite foi anunciado que mais uma substância proibida (benzodiazepina, que inibe a ansiedade) foi detectada no exame do dia da sua última luta, contra Nick Diaz, dia 31 de janeiro. Até agora, Anderson não pediu contraprova de nenhum dos dois exames que acusaram presença de substâncias ilegais – outro exame, do dia 19 de janeiro, não apontou nada proibido mas não serve como contraprova. Em audiência da Comissão Atlética de Nevada, nesta terça-feira, Anderson Silva foi representado pelo advogado Michael Alonzo, por telefone, e foi suspenso temporariamente – o julgamento deve ocorrer em março.
Dana White, presidente do UFC, dará entrevista nesta quarta-feira, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e promete ser duro com o lutador brasileiro. “Não vou falar coisas boas”, disse White, que admitiu ter ficado decepcionado com o ex-campeão dos médios pelo uso de doping.
Anderson venceu a luta por pontos após cinco assaltos e deveria deveria receber 800.000 dólares (cerca de 2,2 milhões de reais). Ele ficou 399 dias afastado por causa de uma fratura na perna direita sofrida em combate diante do americano Chris Weidman.
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O lutador também foi retirado do reality show TUF 4 Brasil, organizado pelo UFC e pela TV Globo, no qual era o treinador de uma das equipes. Aos 39 anos, Anderson Silva poderá ser impedido de lutar por até duas temporadas. A punição poderá antecipar sua aposentadoria.